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Autor: Tânia da Cunha

Não existe uma definição universalmente aceite de ansiedade. A ansiedade pode ser definida como um estado emocional que possui a qualidade subjetiva sentida do medo ou de uma emoção muito próxima. Pode ser desagradável, negativa, dirigida ao futuro, por vezes exagerada relativamente à ameaça, e implica sintomas corporais subjetivos e manifestos.

A ansiedade pode facilitar a adaptação, ainda que seja desagradável, mobiliza os recursos físicos e psicológicos para enfrentar aquilo que nos ameaça e neste sentido desempenha um papel protetor e motivador na vida.

Por outro lado, a ansiedade pode perder esta função adaptativa, e o seu papel protetor e motivador, torna-se “destrutivo”. A ansiedade “destrutiva” é conduzida pela insegurança, desproporcionada às circunstâncias, sempre exagerada e persistente.

Nesta linha de raciocínio, deixo-vos algumas sugestões que podem facilitar o (re) equilíbrio interno, no então saliento que não substituem uma avaliação e intervenção específica se a situação persistir.

  • Introduzir um certo humor nos momentos adequados. Quando uma pessoa sorri e ri “salta” imediatamente a resposta de relaxamento.
  • Gerir adequadamente o tempo. Devem ser estabelecidas prioridades e o tempo deve ser dividido proporcionalmente pelas várias tarefas. Se o tempo for curto aquilo que é secundário pode ser deixado de parte e as tarefas delegadas. É também possível por vezes dizer “não” a exigências que mais tarde restringirão o tempo disponível.
  • Distanciar-se de si próprio. Se as circunstâncias parecem ser intoleráveis, pode-se tentar um certo distanciamento mental de forma a conseguir uma visão mais objetiva. Por vezes torna-se útil visualizar outra pessoa a lidar com o mesmo problema.
  • Estabelecer relações de qualidade. O apoio que advém tanto das relações íntimas como sociais atua como proteção face a acontecimentos stressantes.