Tempo de Leitura: < 1 min
André Viegas

André Viegas

Entrelaçados nas horas de todos os dias, com as incapacidades mais ou menos momentâneas de não encontrar a expansão do sentimento de bem-estar, de felicidade, damos por vezes permissão à expressão de formas internas que, estando interiorizadas, não nos definem. Esta espécie de voz, voz maligna que poderemos designar por “Eu Crítico” sobressai-se negativamente em momentos em que, por exemplo, desacreditamos sobre o nosso valor, sobre a nossa competência, sobre a nossa suficiência, como se existisse uma voz a dizê-lo ao nosso ouvido. Acredita nesta voz?

De facto, o sofrimento psicológica está muitas vezes associada a este eu critico, sendo a capacidade de identificarmos o padrão de expressão desta apreciação negativa sobre cada um de nós, uma arma importante a estar presente aquando duma tentativa de ataque à dimensão de auto-estima.

Seria importante e interessante que pudéssemos dar uma forma física a este elemento crítico que realmente, se potenciado, poderá boicotar-nos.

A voz crítica com a forma de “fita cola”, que diz “Não fales, vão fazer sátira de ti”, a “faca” que manda matar, condenar o momento de prazer, a “boneca(o) encolhida(o)” que afirma o não reconhecimento do valor intrínseco e potencial do próprio(a) e, as “cordas” que prendem e dizem “não avances, não arrisques”, interrompem o ciclo harmonioso de uma vivência autêntica.

Lançamos o desafio de pensar numa forma física que represente o seu “eu crítico” e de estratégias para o combater. Conte connosco para o ajudar.

Arranque imageticamente a “fita cola”; mande a “faca” parar; prenda a “boneca encolhida” no sótão e corte as ”cordas” daquilo que lhe impossibilita de ser o que precisa e quer.

Boa Luta!