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Inês Afonso Marques

Inês Afonso Marques

Como encontrar o equilíbrio, perguntam muitas famílias? Se uma resposta houvesse, poderia ser, minimizar o tempo de televisão e maximizar a componente educacional da televisão.

Aqui ficam algumas orientações com este objectivo.

Defina limites de tempo e procure mantê-los de forma consistente. Pode ser tentador quando ao Ruca se segue o Panda e, depois, a Fada Sininho e depois a Vila Moleza… Mas, recorde-se como é importante manter os limites firmes. Quando o episódio definido/acordado terminar, desligue a telvisão e ignore quaisquer possíveis protestos. Poderá facilitar a transição da televisão para outra actividade, tendo algo apelativo planeado (uma receita para fazerem juntos, um projectos de artes, um passeio pelo jardim…) para quando pretende desligar a televisão. Para os dias em que a regra da televisão precisa de ser quebrada, explique à criança que se trata de uma excepção à regra que ele conhece e não uma nova regra.

Tenha em consideração a duração dos episódios/filmes. Para crianças pequenas, meia hora de televisão por dia é uma média razoável. Assim, escolha desenhos animados com episódios curtos ou, caso optem por um filme, use um despertador para indicar quando é tempo de desligar e diga algo relacionado com o filme e que indique que haverá continuação posteriormente “Amanhã vamos descobrir o que se passou com o cabelo da Rapunzel.”

Faça uma escolha criteriosa do tipo de animação que o seu filho vê. Assegure-se que pode ter uma componente educacional, que promove valores e perceba se não contem mensagens violentas.

Controle o tempo em que você, enquanto modelo, vê televisão. Se estiver a ver televisão e a criança andar por perto a brincar, também ela está a ver televisão.

Tente não usar a televisão como recompensa ou punição. Quer num sentido, quer no outro, associará a ideia de que a televisão é algo muito apetecido e valioso.

A hora da TV pode ser partilhada por adultos e crianças. Uma forma de tornar o ver televisão como algo mais educativo, é vê-la com o seu filho e conversarem sobre a história a que estão a assistir.

O bom senso também pode ser um bom conselheiro nesta tentativa de equilíbrio.