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No meio de toda a confusão e instabilidade que parece ser constante nos nossos dias, não viver ansioso parece ser uma utopia. Estados ansiosos originam altos níveis de adrenalina, que é produzida nas glândulas supra-renais e lançada na corrente sanguínea, aumentando a frequência dos batimentos cardíacos, os níveis de açúcar no sangue, o fluxo sanguíneo para os músculos (tensão muscular) e a redução do fluxo sanguíneo no sistema gastrointestinal. A adrenalina prepara o nosso corpo para reagir agressivamente a uma ameaça (real ou imaginária) ou fugir.

Estas respostas do corpo são naturais em situações reais de stress e podem inclusivamente salvar-nos a vida. Mas o que acontece ao nosso corpo quando, por rotina, estamos num estado de elevada ansiedade, com elevados níveis de adrenalina? Poderemos ficar de tal modo habituados a viver assim que ficamos viciados na sensação de “adrenaline rush”?

Os efeitos no corpo resultantes desta “azáfama hormonal” são evidentemente desgastantes. As repercussões podem variar entre problemas intestinais e ataques de pânico, passando pela depressão, dificuldade de concentração, descontrolo de impulsos, insónia, cansaço, etc.

Seguem-se questões que poderá fazer a si próprio para ajudar a tomar consciência do papel da ansiedade na sua vida:

1. Dá por si preocupado com diversos assuntos durante o seu dia?
2. Sente dificuldade em parar de ver na televisão (ou na internet) notícias de última hora, telejornais, etc.
3. Sente ansiedade quando dá por si sem o seu telemóvel/smartphone ou sem acesso à internet?
4. Tem tendência para dramatizar situações a que a maioria das pessoas parece não dar grande relevância?
5. Quando deixa de se preocupar com uma coisa, dá por si a preocupar-se imediatamente com outra?
Se respondeu “sim” a três, quatro ou às cinco questões, a ansiedade tem um papel predominante e está quase sempre presente na sua vida.

Deixamos-lhe dicas para reduzir os níveis de adrenalina:

• Eliminar a cafeína, açúcar e outros estimulantes;
• Evitar ver o telejornal ou ir à internet a sites com notícias chocantes e que provocam ansiedade, especialmente ao fim da tarde e antes de dormir;
• Procurar ajudar as pessoas que nos rodeiam a regular as suas emoções. A ansiedade é altamente contagiante;
• Aprender a dizer “não”;
• Fazer pausas durante o dia e respirar fundo;
• Fazer exercícios de relaxamento progressivo;
• Praticar auto-hipnose;
• Viver no momento presente. Aprender mindfulness;
• Consultar um nutricionista. A sua dieta pode ajudar a alterar o seu humor;
• Dormir entre sete a nove horas;
• Consultar um profissional de saúde.

Na Oficina de Psicologia temos ao seu dispor profissionais especializados que podem ajudar a identificar, controlar e gerir os efeitos da ansiedade no seu corpo e mente. Aconselhamos que consulte o nosso site, onde poderá encontrar informação interessante e útil, como nos seguintes links:

Mindfulness – https://www.oficinadepsicologia.com/workshops-de-mindfulness
Ansiedade generalizada – https://www.oficinadepsicologia.com/ansiedade-generalizada-e-terapia-de-grupo

Susanne Marie França – Psicóloga Clínica