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Rita Mariño Lourenço

Rita Mariño Lourenço

Lembra-se do nosso texto: Alterações cerebrais devidas ao stress – Parte I? Prometemos uma parte II.

E aqui vem ela: Alterações cerebrais devidas ao stress? O que fazer para aumentar a resiliência – Parte II

Aprender a lidar com os nossos níveis de stress, gerindo-os e criando resiliência emocional, fará com que nos sintamos melhor, o que se reflecte também na nossa produtividade.

Mais dia menos dia surgirão questões como estas: O que faço com este stress todo? Como posso geri-lo? Sugerimos algumas opções que sabemos que resultam, e todas juntas resultam ainda mais! Como treinar a resiliência?

  1. Faça exercício físico – Os estudos indicam que o exercício aeróbico ajuda na criação de novos neurónios e conexões cerebrais que contrariam os efeitos do stress. A prática regular de exercício físico ajuda ainda a reduzir a sintomatologia depressiva, promove um sono melhor e com a produção de endorfinas (as hormonas que nos ajudam a sentir melhor) aumenta também os níveis de auto-estima.
  2. Relaxe: O relaxamento pode diminuir a pressão sanguínea, o ritmo respiratório, o metabolismo e a tensão muscular. Pode ser conseguido através de mindfulness, de técnicas específicas de respiração (abdominal – por exemplo), de meditação, de tai chi, de yoga, de andar pela praia, por um parque ou qualquer outra opção que permita tranquilizar a sua mente. Há estudos que indicam que o simples facto de ser ao ar livre, reduz ainda mais o stress e melhora a função cognitiva, por isso: vamos lá pegar em nós, no colchão, nos ténis e…AR LIVRE!
  3. Socialize: Quando começamos a atingir níveis elevados de stress é fácil vermos a nossa vida pessoal e social a patinar…Mas vários estudos mostram que manter uma vida social estimulante é essencial para uma boa saúde mental e física. Criar um ambiente saudável, convidar amigos e família para programas do seu agrado e mesmo ter animais de estimação ajuda no combate ao stress e mantem o seu cérebro activo.
  4. Gargalhadas: Todos nós já experimentámos o efeito que uma boa gargalhada tem em nós, faz-nos sentir melhor e os estudos indicam que reduz o stress e baixa os níveis de cortisol e adrenalina. Agora experimente soltar uma boa gargalhada com os amigos…2 em 1!  Diga lá se não é bom imaginar como algo tão agradável ajuda o nosso cérebro?!
  5. Pense Positivo: Quando conseguir pensar sobre o que lhe causa stress, faça a diferença – Aja! Mudar o modo como vemos as situações, ter um bom leque de bons pensamentos, aprender a lidar com as situações de uma forma positiva pode aumentar a nossa habilidade para lidar com o stress e construir a resiliência do nosso cérebro.

Adaptado de SharpBrains

Rita Mariño Lourenço – Neuropsicóloga | Equipa TopClinical