Tempo de Leitura: 2 min

Quando fez a sua formação de EMDR, pensou: “Isto é um bocado complicado; preciso de organizar a informação toda antes de começar a trabalhar com os meus clientes”. Depois passou um dia, e outro e mais um… E a aprendizagem efectuada durante o curso começou a perder os contornos, ao mesmo tempo que uma vozinha insistente lá dentro do seu cérebro lhe ia dizendo que não se sentia confortável.

 

Claro que também não valia a pena ir às supervisões, pensou, porque não tinha aplicado com nenhum cliente (ou, talvez, apenas com um) e, portanto, não tinha casos para discutir. Ou até foi mas ficou ainda mais perdido, porque os casos discutidos, na ausência dos conhecimentos técnicos bem presentes, lhe deram a sensação de maior dificuldade do que a real.

 

Meses após a formação de EMDR, sabe que teve acesso a uma abordagem que lhe pareceu poderosa e diferente de tudo o que fazia mas, na falta de uso, já não sabe por onde recomeçar. Por isso, pergunto-lhe: vai desperdiçar esta oportunidade e o tempo investido, ou mergulhar de cabeça e aproveitar o que já aprendeu, com a ajuda de uma reciclagem breve?

 

Como me tenho apercebido de muitos psicólogos que, de uma forma mais ou menos semelhante, se vêem confrontados com este dilema porque, por algum motivo, não começaram a praticar de imediato ou apenas o fizeram de uma forma muito limitada e abandonaram a prática numa fase em que os conhecimentos ainda não estavam consolidados, vou dinamizar uma actualização muito prática dos fundamentos do EMDR: modelo AIP e as 8 fases com que se desenrola uma intervenção psicoterapêutica de EMDR com qualquer cliente, na aplicação do protocolo standard.

 

COMO É A FORMAÇÃO?

Esta formação de 7 horas terá a vantagem de contar como 4 horas de supervisão acreditada, pelo que se torna especialmente útil a todos aqueles que, tendo cumprido o nível 1, parte teórica e desejem aceder ao nível 2, mas ainda não tenham as horas de supervisão suficientes para o fazer. Ou para quem tenha feito o nível 2, mas não o tenha completo por falta de horas de supervisão. Ou ainda, para qualquer terapeuta EMDR em vias de acreditação e a necessitar de acumular horas de supervisão.

 

Ao longo dos dias de formação básica, sobretudo num primeiro confronto com esta abordagem, e no meio de trabalho prático e experiencial, é muito fácil perder-se o fio condutor que nos permite, depois, orientar um processo de intervenção com os nossos clientes. Já estive nesse lugar, pelo que conheço bem a resistência e desconforto em iniciar o trabalho logo após a formação básica em EMDR. No entanto, o EMDR tem por base um processo sólido, objectivo e quase matemático na base da sua aplicação, e que pode ser rapidamente dominado por qualquer clínico.

 

Assim, ao longo deste dia de formação e actualização de conteúdos, com uma base prática e suportada por casos dos participantes, iremos revisitar todo o protocolo e seu enquadramento de aplicação, esclarecer dúvidas e deixar identificadas as estratégias para resolução dos problemas mais habituais. A única coisa que lhe é pedida: traga consigo um caso (ou mais) onde pense que poderia intervir com EMDR.

Supervisora: Madalena Lobo

Adquira o seu ingresso aqui.