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Ansiedade Infantil… o que é?A ansiedade pode ser caracterizada como um sentimento indefinido, preocupação, sensação de medo, perigo ou de algo desconhecido ou estranho. 

Qualquer pessoa pode vivenciar ansiedade em diversas situações, por exemplo, antes de uma entrevista de emprego, de um teste de avaliação, falar em público. 

Diversas crianças desenvolvem estes sentimentos e medos acompanhados por elevada tensão e desconforto.

Mas quando é que estes sentimentos e medos passam a ser considerados patológicos?

Quando se percebe um certo exagero em determinadas reações, desproporcionais ao estímulo e à norma para a faixa etária da criança, ou quando a criança se sente impedida de realizar certas actividades ou tarefas.

Ansiedade infantil… o que é?

Sinais de ansiedade:

  • Recusar-se a ir à escola
  • Não querer brincar com os amigos
  • Birras constantes
  • Queixar-se por exemplo, de dores de barriga, dores de cabeça
  • Choro constante
  • Medo que algo de mau que aconteça aos pais
  • Não comer
  • Insónia
  • Pesadelos

O que fazer?

Por vezes, os próprios pais provocam uma certa ansiedade aos filhos, em determinadas situações, sem se aperceberem, quando por exemplo, é feito um programa familiar, como uma viagem ou saída ao jardim zoológico. A criança, diversas vezes, após conhecimento do plano, questiona constantemente, começa a ter dificuldade em adormecer à noite, interrompe as suas brincadeiras e passa a contar dias, semanas e horas para que chegue, finalmente, o tão esperado dia em que o plano se concretize. Isso também são sinais de ansiedade, portanto, nestes casos, o melhor é não criar expectativas. Informar, sim, sobre o plano, mas apenas quando estiver muito próximo data de se realizar.

Outros exemplos de situações que na sua maioria causam ansiedade às crianças, sãs as idas ao médico, as “picas”, separação temporária dos pais. As crianças podem apresentar choro exagerado, gritos e elevada agitação motora.

Os pais, ao se depararem com esse comportamento, sentem-se muitas vezes desorientados, sem saber o que fazer ou como reagir. 

A primeira dica, é não menosprezar o sentimento da criança, é necessário manter a calma e conversar com a mesma, mostrando preocupação em relação ao seu problema/medo e nunca o minimizar, evitando expressões como “isso não é nada”, “não sejas medricas”, “não é motivo para chorar”. 

É necessário tentar explicar, que juntos encontrão estratégias para lidar com a situação, assim, a criança sentir-se-á confortada e mais segura.

Se verificou que o seu filho apresenta algum destes sinais, se já tentou ajudá-lo e não obteve sucesso, procure ajuda de um profissional para orientá-lo da melhor forma.

Denise Curado

Psicóloga clínica