Tempo de Leitura: 2 min

Comunicar é um processo social inserido num contexto que inclui palavras, gestos, expressões faciais, silêncios… gerindo esta definição tão abrangente podemos afirmar que, assim sendo, é impossível não comunicar.

É através da comunicação que nos é possível compreender e explicar o comportamento do outro. Tarefa esta que, olhando, desde logo para a definição, nos faz pensar que nem sempre é algo fácil de ser feito e que nos traz muitas vezes dissabores por mal-entendidos. Como se aquela sequência que aprendemos na escola emissor-mensagem-recetor fosse muito enviesada e aquilo que parte da origem chegue ao destinatário bastante diferente, devido a inúmeros fatores.

Seguindo então esta lógica, podemos considerar que muito dos problemas que vamos tendo na vida podem ser atribuídos a falhas na comunicação.

Em particular na relação de casal, é muito comum existirem momentos em que as questões de comunicação aparecem como desencadeadoras de grau de insatisfação e desesperança na relação. «Não sei o que sente, o que pensa». «Nós já não falamos um com o outro».

Importa criar pontos de ligação e de expressão entre cada um, descobrindo formas de partilha eficazes, que permitam um entendimento de uma maneira clara.

– Mas como se faz isto?

Fazem-se apelos à criatividade, a formas livres e despreocupadas de sentir e de expressar.

Ficam pequenas dicas de um processo que se quer vivido, sentido e partilhado:
  • Não ceder a impulsos.
  • Ser aberto e claro naquilo que quer, que sente, que precisa e transmita-o.
  • Reserve um tempo semanal ou mensal para o casal, em que vão procurar verdadeiramente estar um com outro, sem elementos distratores. Pode ser da responsabilidade de cada um alternadamente, ir organizando esses momentos e surpreendendo o outro.
  • Pratique exercício físico a dois. Estudos revelam que praticar exercício físico com parceiro(a) traz benefícios a vários níveis: bem-estar físico e psicológico, autoestima e interesse sexual.
  • Não deixe assuntos inacabados no final de cada dia.

 

Autora: Ana Oliveira