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Autor: Maria João Matos

Trata-se de um conceito relativamente recente na Psicologia e que está relacionado com um conjunto de habilidades como a percepção, a expressão e a regulação das emoções em si e nos outros. Permite-nos utilizar as emoções para motivar, planear, atingir determinados objetivos, resolvermos problemas e também para regularmos os nossos comportamentos.

A expressão e avaliação das emoções são uma parte muito significativa da inteligência emocional. As pessoas que são mais precisas na avaliação dos seus estados emocionais tendem a perceber e a responder de forma mais eficaz às suas emoções e aos outros, demonstrando-as da melhor forma. Estas pessoas identificam melhor as suas emoções, expressam melhor os seus sentimentos.

As pessoas emocionalmente mais inteligentes tendem a controlar melhor as suas emoções e a dos outros, motivando-os e resolvem de forma mais eficaz os problemas.

Reconhecermos a presença de uma emoção na altura em que esta ocorre é fundamental, devemos estar atentos aos sinais, às sensações corporais e aos pensamentos que nos transmite.

E então, o que podemos fazer para melhorar a nossa inteligência emocional? Para gerirmos melhor as nossas emoções lá em casa, em família, com os amigos?

Ficam aqui algumas sugestões:

• Conheça melhor as suas emoções e sentimentos;
• Reconheça que existem diferenças entre as emoções;
• Use as emoções, não as reprima nem tome decisões sem pensar, as emoções ajudam a tomar decisões mais corretas;
• Esteja disponível para os sentimentos, quer sejam agradáveis ou desagradáveis;
• Reflita sobre as suas emoções no sentido de as manter ou evitar de acordo com a sua utilidade;
• Faça a gestão das suas emoções, canalizando-as para uma manifestação adequada da situação;
• Direccione as emoções para alcançar determinados objetivos;
• Reconheça as emoções nos outros, coloque-se no lugar do outro, tente compreendê-lo.