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Autor: Rita Castanheira Alves

À semelhança do humor dos jovens, um estudo recente sugere que os QIs podem subir e descer ao longo da adolescência.

A investigação foi levada a cabo por um grupo de investigadores europeus que testaram 33 jovens em 2 momentos: em 2004 tendo os jovens entre os 12 e os 16 anos e em 2008 em que as suas idades oscilavam entre os 15 e os 20 anos.

Foi observada uma diferença nos resultados dos QIs entre 2004 e 2008, observando subidas nos QIs de cerca de 20 pontos e diminuições no mesmo valor. Paralelamente, os jovens foram sujeitos a exames cerebrais, os quais acompanham as mudanças nos QIs: para os jovens cujo QI verbal aumentou, a massa cinzenta na região cerebral responsável pela articulação do discurso cresceu; nos jovens cujo QI não verbal aumentou, a massa cinzenta associada com os movimentos da mão cresceu.

Estas novas conclusões alertam-nos para a necessidade de encarar o QI como algo menos estável, que sofre variações que se estendem ao longo da adolescência. Assim, uma criança com um desempenho fraco em fases precoces não significa que não possa melhorar significativamente dentro de poucos anos.