Começa com uma avalanche de emoções que acelera o batimento cardíaco, aumenta a transpiração e desfoca a visão. Um sentimento de que, de uma maneira ou de outra, vai morrer ou enlouquecer naquele momento.
Os ataques de pânico são mais comuns do que possa imaginar. Algumas pessoas experienciam um episódio uma ou duas vezes durante sua vida; outras têm um sempre que estão a falar em público ou quando se preparam para fazer um telefonema importante.
Assim, podemos definir um ataque de pânico como um episódio súbito de medo intenso que provoca reações físicas intensas quando não há um perigo real ou uma causa aparente para tal. Dada a intensidade dos sintomas, durante um episódio, a pessoa pode pensar que está a perder o controlo, a ter um ataque cardíaco ou que está a morrer.
Para melhor lidar com os ataques de pânico é importante perceber o que se passa no seu cérebro.
A amígdala, que é composta por aglomerados de neurónios compactos, é entendida como o centro integrativo das emoções, da motivação e do comportamento emocional em geral, como nas reações de medo e de agressão. Por isso, quando os nossos mecanismos de defesa funcionam mal, a nossa reação pode resultar num exagero face a uma ameaça, levando ao aumento da ansiedade e, em casos extremos, ao pânico.
Então, o que fazer com isso?
Pequenas mudanças no estilo de vida podem trazer enormes benefícios, como atividade física, técnicas de relaxamento ou prática de ioga. A psicoterapia é também muito eficaz, já que o ajuda a lidar com o medo das sensações de pânico e a desconstruir as respostas face a situações de ameaça.
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É muito relevante explanar tão claramente esses assuntos!
A sociedade precisa dessas informações que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas que muitas vezes não conhecem os processos pelos quais estão passando que as levam a adoecer.
parabéns pelo ótimo trabalho!! muito oportuno e explicativo!
Marizete Berteli
Obrigada, Marizete!
Abraço