A nossa reação ao desemprego tem tudo a ver com a maneira como estamos envolvidos no processo da perda de emprego. Os principais problemas do desemprego apresentam-se normalmente em “triplicado”: o impacto financeiro; um golpe profundo na autoestima e uma falta de ideias para preencher a grande quantidade de tempo disponível.
É curioso constatar que muitas pessoas superam as recessões, que são alturas de maior desemprego, emocional e financeiramente “intactas”, muito embora tenham sido sujeitas aos mesmos acontecimentos e pressões que todas as outras pessoas. Nesta linha de raciocínio, deixamos-vos algumas sugestões que poderão ser úteis face a uma situação de desemprego:
- Comece por encarar o desemprego como o início de uma outra estrada, uma oportunidade de mudar de rumo;
- Dedique algum tempo para fazer um plano diário e semanal. Estruture o seu dia e evite pairar sem rumo de atividade em atividade. Não desanime quando as coisas não correrem de acordo com o que planeou, tente ser flexível;
- Torne-se mestre na arte da reinvenção – quando pensar acerca de novas opções e oportunidades, pense com lógica. Faça uma lista de todas as suas capacidades que podem ser passíveis de serem transferidas para os novos desafios no mercado de trabalho;
- Elabore um currículo o mais depressa possível, ou, se for oferecer os seus serviços, conceba uma brochura de marketing;
- Reconheça o poder da linguagem e descreva-se de maneira mais positiva, como por exemplo: “estou à procura de oportunidades” e não “Estou desempregado”. Fale de forma positiva com as outras pessoas sobre as suas atividades. Evite “lamentar-se” sobre o facto de estar desempregado, falando em vez disso de oportunidades e procure novas ideias sobre novos caminhos a seguir;
- Se for caso disso, aproveite a oportunidade para reciclar os seus conhecimentos. Este pode ser o momento para aprender e/ou aperfeiçoar os seus conhecimentos em algumas áreas de interesse.
Em jeito de conclusão, a maneira como vê a “perda” é importante. Se perdeu o emprego, é evidente que isso é “grave”, mas pode considerar esse facto como uma oportunidade de criar uma nova vida.
Autora: Tânia da Cunha