Para o diagnóstico da Perturbação de Pânico, exige-se a presença de ataques de pânico, recorrentes e inesperados acompanhados de determinados sintomas, tais como: batimento cardíaco acelerado, suores, tremores ou tonturas. E como lidar com estes episódios que teimam em surgir de forma tão súbita? Siga estes passos:
- Tome consciência dos sintomas do pânico: Até pode parecer um pouco contraditório, já que naturalmente evitamos situações desagradáveis. No entanto, quando tentamos ignorar os pensamentos catastróficos, como “eu vou enlouquecer” ou “eu vou morrer”, estamos a aumentar a ansiedade. Experimente reparar nos sintomas e lembre-se de que não está em perigo: “apesar de assustador e esmagador, o ataque de pânico, vai passar. Estou seguro.”
- Permaneça no mesmo sítio. Este passo é especialmente desafiador, pois um dos sintomas do pânico passa por sentir que está a perder o controlo de si mesmo. Nestas situações, a amígdala do seu cérebro (a área que controla a resposta ao medo) envia sinais rápidos de preparação para lutar ou fugir e é aqui que precisa de mudar o impulso de querer fugir dali. Experimente sentir os pés no chão, repare como está o pé esquerdo e o pé direito, ou apoie-se numa parede. Claro que fugir é sempre uma opção, mas experimente permanecer na situação até que a onda da ansiedade baixe e consiga racionalizar sobre o que aconteceu.
- Esteja “aqui e agora”. Geralmente, os ataques de pânico surgem no seguimento de um evento passado ou em relação a algo que ainda está para acontecer. Experimente focar-se no “aqui e agora” e, assim, poderá perceber o que pode fazer para o ajudar no momento.
- Mexa-se. Agora que a sua mente e o seu corpo estão mais calmos e no momento presente, experimente fazer algo que o ajude a ultrapassar o desconforto do ataque de pânico:
– Respire lenta e profundamente
– Beba água para baixar a temperatura do corpo
– Corra, caminhe ou suba escadas para libertar o excesso de energia que tem no corpo
– Desafie os seus pensamentos irracionais
Os ataques de pânico variam na duração e frequência e, por ser algo tão avassalador, no momento em que se sente calmo, receia que surja outro episódio. E é nesse momento que pensa: “Aqui vem ele de novo! Não está a funcionar!” Lembre-se de que você não é os seus pensamentos ou as suas sensações desconfortáveis. Assim, com o treino e prática poderá mudar a forma como responde à ansiedade.
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