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A nossa mente prega-nos várias partidas. Entre elas a ilusão de que estamos a ver coisas que não existem realmente.. (e não estou a insinuar fenómenos de alucinação caro leitor!)

Ou seja, a maior parte de nós fica facilmente emaranhado nas ilusões que a mente cria, tal como num projector de cinema. A mente projecta fenómenos sensoriais numa espécie de ecrã cognitivo (que envolve a percepção, memória, atenção, imaginação, pensamento e linguagem) em que vemos “o mundo exterior” e projecta ainda pensamentos, sentimentos e sensações noutro tipo de ecrã ou situação que consideramos ser “o mundo interior”.

Sabemos, contudo, que é muito difícil abandonarmos este hábito que temos de considerar as coisas “lá fora” no mundo e as “cá de dentro” como duas entidades separadas… a verdade é que tudo aquilo que projectamos no ecrã, logo, tudo aquilo que consideramos como “o outro” é apenas uma expressão da nossa mente… Confuso? Talvez não.

A verdade é que esta pode ser uma ideia muito libertadora pois ao reconhecermos que estamos perante aparências ou ilusões criadas pela mente, permitimos a nós mesmos reconhecer que algumas das nossas percepções podem ser erradas ou preconceituosas. Depois de nos libertarmos das ideias sobre como as coisas devem ser, estamos mais perto de quem somos, num determinado lugar e num determinado momento.

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