Mas afinal o que é a memória?
A nossa memória é uma peça muito importante do nosso funcionamento cerebral e está muito ligada à inteligência uma vez que se traduz na capacidade de reter ou fixar as coisas que aprendemos.
E o que significa ter boa ou má memória?
Quando nos referimos a ter boa ou má memória estamos a falar da capacidade de ter acesso a informações que já retivemos antes. Ou seja, podemos dizer que temos boa memória se sentirmos que é fácil ir “buscar” dados que já tinha guardado. Quando nos é difícil “encontrar” informação que sabemos que já guardámos antes, costumamos dizer que temos má memória ou falta de memória.
E onde mora a memória?
Os cientistas que se dedicam a estudar a memória andam em busca da sua morada mas parece que não é muito fácil encontrar. Já foram apontadas
algumas localizações consideradas importantes como o hipocampo e o córtex nasal mas os estudos mais recentes parecem apontar para a ideia de que a memória não está localizada apenas numa estrutura.
Mas como pode ser? A memória não é um armazém onde guardamos informação?
Pensamos normalmente na memória como um armazém porque temos a percepção de que guardamos a informação em algum lado, naturalmente.
Mas a verdade é que a memória não é uma casa ou armazém, não é um local estático. A memória é uma actividade, um processo de recolha de informação que nos permite recuperar e reconstruir informação a que já tínhamos tido acesso anteriormente.
E porque é diferente de pessoa para pessoa?
Como todos os processos mentais, a memória também varia com muitos factores da própria pessoa e também com factores relativos aos eventos. Muitas vezes memorizamos melhor dados ou acontecimentos que têm grande importância para nós e esquecemos outros aos quais não atribuímos significados. Além disso, outros factores para além da motivação parecem interferir com o acesso à memória como a ansiedade, a depressão, problemas de sono, dificuldades de atenção ou concentração. Em situações mais graves podemos estar perante doenças que comprometem o funcionamento cerebral e, consequentemente a memória como as demências ou outras doenças neurológicas.
Tem outras questões?
Se tem outras dúvidas ou preocupações, traga-nos a sua memória, fazemos um check-up gratuito e ajudamos a perceber o que se passa e o que poderá ser feito para resolver o que possa estar a preocupar. Da Psicoterapia à Neuroterapia e à Neuropsicologia, existem muitas soluções para melhorar a memória e os vários factores que a influenciam.
Vera Martins
Eu, quando estudava, gostava de escrever, memorizava melhor. Depois quando fui trabalhar, dado que sou tremendamente organizada, tomava apontamentos do que tinha que fazer. Acho que tenho uma memória normal. Leio imenso, mas não fixo todos os autores. Quando tinha os meus 40 e poucos anos, (tenho 68), convidaram-me pª um trabalho muito stressante, o k me seduz, e fi-lo durante 12 anos.Tive enquanto trabalhava, a minha Mãe doente, mas a quem dava assistência permanente, ainda que estivesse internada, depois surgiu o meu marido com Alzheimer, e um tumor maligno, que o levou, e nunca nada destes acontecimentos interferiram com o trabalho.Mas tenho por hábito, e para não cansar o cérebro, escrever tudo, quando é preciso, vou consultar o assunto!!!! São as minhas defesas!!!!
Cumprimentos
Mª Felizbela Ruão
Cara Felizbela,
agradecemos a sua partilha com este truque a que recorre para como nos diz, e bem, “não cansar o cérebro”.
Receba o nosso abraço e desejamos-lhe tudo de bom,
Vera Martins