Imagine que vive num quarto. Está sempre lá e conhece os quatro cantos no seu mais pequeno detalhe. Está confortável neste local que conhece tão bem.
Cada vez que abre a porta e dá um passo para fora do quarto chega a um corredor escuro.
Aí tem duas hipóteses, volta para o quarto ou continua a avançar. Neste caso avance!
Ande pelo corredor mesmo que seja escuro, mesmo que se sinta ansioso, desconfortável. Continue a andar e vá apalpando as paredes a sua volta.
Chega a um interruptor e acende a luz. Nesse momento ganhou o quarto e o corredor.
Repita o processo para outras partes da casa até chegar a um ponto em que tenha ganho a casa toda!
Esse é um exercício de visualização que utilizo com meus clientes em sessão para que eles possam sentir o que é a ampliação das suas zonas de conforto.
Muitas vezes na vida mantemo-nos presos “no quarto” que pode ser uma relação, um emprego, uma situação qualquer que apesar de confortável pode ser pequena, abafada, redutora. Não arriscamos avançar para o “resto da casa” porque nos sentimos desconfortáveis, com medo perante o desconhecido.
Aparecem pensamentos antecipatórios negativos, o famoso “e se”. E ficamos presos no quarto, privados da nossa liberdade e privados de todas as hipóteses.
Ampliar a zona de conforto é aumentar a nossa liberdade, as nossas hipóteses de felicidade e realização.
Se sente que anda preso no “quarto”, venha ter connosco e explorar o que pode estar a impedir a sua viagem pelo “resto da casa”.
Fabiana Andrade, Saúde Feminina e Psico-cardiologia