Mário Nascimento
Isto da vida tem mesmo muito que se lhe diga, não é? Nós bem tentamos simplificá-la, mas às vezes, para não dizer quase sempre, os nossos planos, as nossas intenções, não passam disso mesmo. E tantas vezes damos por nós a precisar de ajuda.
Se este é o seu caso, e já que veio visitar a minha página, gostaria que se sentisse confortável e à vontade para me contar a sua história, as suas angústias, e as suas preocupações.
A minha relação com a psicologia começou na adolescência, com uma curiosidade e sede pelo auto-conhecimento. Foi-se desenvolvendo com o tempo e, depois de muitas curvas no caminho, aqui estou, a escrever-lhe estas palavras.
Profissionalmente, construí durante anos uma carreira na psicologia social e do consumidor, tendo transitado depois para a psicologia clínica, essa sim, a minha verdadeira vocação.
Fui psicólogo no Hospital de Santa Maria, onde integrei a equipa da Unidade de Medicina Paliativa, prestando apoio a doentes crónicos, com prognóstico reservado, e em fim-de-vida; ao mesmo tempo, nos serviços de oncologia e hematologia, pude ajudar pacientes em vários estádios das suas doenças, desde o diagnóstico a tratamentos, cirurgias, recuperações, recaídas… Tudo isto são momentos em que percebi que a presença de um psicólogo pode ser, não só útil, como essencial. Esta ajuda é importante para o doente, mas também para a família, sobretudo num momento em que, infelizmente, o doente falece e muitos entes queridos se sentem sem chão.
O luto não está só associado à morte, mas também a vários tipos de perdas: ruptura de relações amorosas (namoro ou casamento), familiares, amizades, uma mudança/perda de emprego, um país que se deixa para trás, uma escola que temos de deixar por outra, um exame que se chumba, um animal que nos morre… Eu já passei por tudo isto, estou certo que você também.
Sendo assim, e já que veio até aqui, venha falar-me de si.
If you’re looking for an English-speaking therapist, let’s talk.
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