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É verdade, através da amigdala, que é a responsável pela memória emocional. Como? Ouvir música que goste, activa a actividade cerebral na amigdala o que, por sua vez, reduz o medo e outros sentimentos negativos.

 

 

Um estudo bastante publicitado sugere que ouvir Mozart pode melhorar a nossa performance cognitiva. Isto fez com que pais de todo o mundo comprassem CDs de música clássica para os seus filhos. A ideia do “Efeito Mozart” continua popular, apesar do estudo original ter sido criticado, e qualquer aumento da capacidade intelectual associado a ouvir música clássica, parecer ter sido pouco e temporário.

 

Independentemente destas críticas, há estudos que demonstram que ouvir música melhora a sintomatologia ansiosa e diminui as insónias, baixa a pressão arterial, acalma pacientes com demência e ajuda os bebés que nascem prematuros a ganhar peso e a sair do hospital mais cedo.

 

Outros estudos, indicam que quem estuda música tem áreas cerebrais mais desenvolvidas. O córtex motor, o cerebelo e o corpo caloso são mais desenvolvidos em músicos quando comparados com não músicos.

 

Ainda não há consenso sobre se o treino musical nos torna mais inteligentes, mas alguns estudos mostraram, de facto, que aulas de música podem incrementar as habilidades espaciais nas crianças.

 

Até há produtores de leite, que colocam as vacas a ouvir música clássica com o objectivo de produzirem mais leite…

 

Por isso, no limite, mal não fará. Oiça a música que gosta e aproveite o momento.

 

Rita Marinho-Lourenço

 

Fonte: Adaptado do “Ways to boost brain power” de Emily Anthes e da Scientific American Mind.