Um Cérebro, conhecimento, experiências de vida diárias e auto-consciência – é o que precisamos para sermos mais felizes!
Recursos internos ou forças interiores como a compaixão, a resiliência, a gratidão, as emoções positivas, o entusiasmo… permitem-nos aumentar o bem-estar e assim tornar-nos mais protegidos contra condições de níveis de stress interno elevado, como as perturbações de ansiedade e a depressão.
A partir das nossas experiências de vida diárias podemos contrabalançar a tendência negativista do cérebro e assim instalar a felicidade em nós a partir de um conceito que se chama neuroplasticidade auto-dirigida, a partir daquilo que conhecemos ser o darwinismo neuronal – a sobrevivência dos neurónios mais fortes e o definhar dos que não são estimulados! E por sabermos que as nossas experiências ao longo da vida são importantes ao ponto de moldarem a nossa estrutura e conexões cerebrais, não admira que pessoas que experienciam mais vezes sentimentos de entusiasmo são pessoas mais entusiastas e com mais energia motivadora, assim como as que experienciam mais vezes sentimentos de gratidão são as que se sentem mais gratas.
Daí a importância de semear e cultivar a felicidade em nós pelo desenvolvimento destas forças interiores e de esta ser das maiores competências que podemos aprender ao longo da vida!
Poderemos pensar: mas então porque é que não somos todos muito entusiastas ou não sentimos todos o mesmo nível de compaixão ou gratidão?
Uma das razões de fundo é o facto de o cérebro ter uma tendência negativista natural que, do ponto de vista da sobrevivência da nossa espécie foi muito útil e positivo – estar em constante alerta e absorver as informações ruins do meio ambiente, pensando nelas constantemente para planear a melhor forma de se proteger, antecipando os “piores cenários”.
E agora que as necessidades básicas de sobrevivência vão estando na sua grande maioria garantidas, como a alimentação e a segurança, e tendo nós condições de higiene e saúde que nos permitem uma esperança média de vida tão longa, esta tendência que nos moldou o cérebro durante muitos milhões de anos, traz agora mais prejuízos do que ganhos! Faz mesmo com que o cérebro seja um óptimo aprendiz das experiências ruins e não tão bom a aprender a partir das boas, precisando nós de estar mais atentos a estas e a fazermos um esforço consciente de permanecermos nelas durante mais tempo para que possam deixar a sua “marca” neuronal.
Desta forma, reparar nas experiências positivas simples do quotidiano – sentir o sol na cara, o abraço de um amigo ou familiar, o convite para um almoço, o quanto sabe bem beber um café ou comer um gelado… – e permanecer nelas 10, 20, 30 segundos (ao invés de fazer delas apenas “acontecimentos menores ou banais” para passarmos de imediato ao facto seguinte) permite-nos que o nosso cérebro grave nas suas células, na nossa memória emocional, os trilhos que queremos que ele conheça cada vez melhor. E à medida que reforçamos esses trilhos, mais facilmente a informação entre neurónios – sinapses – é passada, por ser um caminho que “já“ conhece bem; ao passar por lá repetidamente, vai conduzindo, cada vez mais facilmente, o acesso aos estados emocionais mais prazerosos, que é o mesmo que dizer – numa óptica de vivência apegada ao ego humano – sermos mais felizes!
Sabendo disto, e aliando princípios-base do mindfulness como o de promover o contacto com o momento presente e a auto-consciência, e outros da hipnose – vivendo viagens quer reais quer metafóricas ao nosso mundo interior (que se transformam na nossa realidade vivencial), temos um método simples capaz de transformar as pequenas experiências do dia a dia em verdadeiras fontes de recursos internos – as tais forças interiores que ajudarão “a mente a mudar o cérebro para que este mude a mente para melhor”! Porque em boa verdade, semearmos as sementes da felicidade no jardim da mente, permite-nos usufruir das flores da felicidade na nossa vida!
ANDREA OLIVEIRA
Psicóloga Clínica
Hipnoterapeuta
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