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Luísa Leal_th[h2]Sabia que …[/h2]

  • As emoções têm sido um tema de muitas pesquisas ao longo dos últimos anos! O estudo das emoções apresenta diversas reflexões que definem a emoção como um processo adaptativo da pessoa ao ambiente…

 

  • Numa perspetiva simplificada e neurobiológica das emoções, elas são respostas neurológicas e fisiológicas a estímulos (externos e internos), coordenados pelo próprio pensamento que envolvem as estruturas do sistema límbico.

 

  • Ao nascer, trazemos uma matriz que nos imprime características físicas como a altura, a cor de olhos ou a textura da nossa pele, mas também as emoções inatas e a capacidade percetiva que servirão de base para o nosso desenvolvimento psíquico e emocional.

 

  • No nosso cérebro o lado esquerdo remete para a racionalidade e o direito para as emoções, as duas metades do sistema límbico. Podemos usar mais um lado do que outro, sabemos, no entanto, que o autoconhecimento é o ponto de partida no que se refere a mudanças pessoais que queremos que aconteçam. O autoconhecimento torna-se fundamental, quando as pessoas se relacionam entre si, seja em situações de prazer ou de conflito, e controlar as emoções pode trazer transformações significativas, tanto no ambiente profissional como familiar, social e pessoal. Qualquer acontecimento, por mais simples que seja, desperta em nós emoções muito diferentes! Isso ocorre porque uma grande parte do nosso cérebro, o sistema límbico, faz com que as emoções estejam enraizadas na nossa natureza, passando a fazer parte daquilo que somos!… E o órgão que nos mantem vivos é o mesmo que representa as emoções: o coração.

 

  • Controlá-las, não significa ignorá-las ou reprimi-las, mas sim ser capaz de processá-las e responder de modo saudável. Aprender a controlá-las, também pode melhorar a nossa saúde física! Não podemos escolher as nossas emoções, mas podemos tentar fazer uso do controlo emocional, mudando o nosso estado emocional conforme for necessário. O objetivo é evitar que alguma emoção negativa, quando sentida, nos leve arrastados com ela e termine num comportamento de culpa e de arrependimento…

MAS

[h2]O que os estudos indicam[/h2]

Emoções no trabalho??….Curioso que…

 

  • Devido ao facto de as pesquisas ainda serem escassas, sobre o uso das emoções e o seu papel na negociação, após reflexões e pesquisas efetuadas percebemos que, embora as emoções sejam muitas vezes vistas como obstáculos a uma negociação, também podem constituir uma grande vantagem, pois ajudam-nos a atingir os nossos objetivos negociais, seja para descobrir modos criativos de satisfazer o que nos interessa, seja para melhorar um relacionamento instável.

Isabel Botelho, 2014

 

Temos emoções negativas e positivas? Curioso que…

 

  • As emoções não são “positivas” nem “negativas,” mas sim subjetivamente eufóricas (agradáveis) ou disfóricas (desagradáveis) e adaptativas ou não-adaptativas! Aliás, existem experiências emocionais que são agradáveis e não-adaptativas (como o prazer associado aos consumos ou a satisfação do assassinos em série), e experiências emocionais que não são agradáveis, mas que são adaptativas, como a experiência de tristeza associada a uma perda significativa.

António Branco Vasco, 2013

 

Envolvimento parental e emoções??…Curioso que….

 

  • Num estudo que tentou compreender a relação entre o envolvimento parental e as emoções sentidas durante esse envolvimento e sobre a prática comunicação/diálogo, percebe-se que existe correlação entre as práticas parentais representadas pelos pais e as percecionadas pelos filhos. Relativamente às emoções sentidas por ambos durante o envolvimento: o prazer e o aborrecimento/zanga de ambos estão correlacionados positivamente. O prazer dos filhos esta negativamente correlacionado com a vergonha dos pais; o prazer dos pais está negativamente correlacionado com o desânimo dos filhos e a vergonha dos pais está correlacionada negativamente com o aborrecimento dos filhos.

                             Rita Fonseca, 2014

 

 

E por último…

Saúde Física e emoções?? Curioso que…

 

As pessoas que reprimem os sentimentos têm mais facilmente a pressão arterial elevada. Essas emoções reprimidas levam à “psicossomatização”, que é a expressão psicológica de sintomas físicos e isto faz com que o corpo também fique doente! Muitos dos distúrbios psicológicos e psiquiátricos são o resultado de uma resposta emocional que a pessoa não conseguiu controlar=((.

 

[h2]E como eu regulo as emoções? Não consigo…[/h2]

  • Treinar a respiração.

 

  • Uma emoção não se altera, mas se mudarmos o pensamento, podemos regular a nossa emoção e logo de seguida o nosso comportamento.

 

  • Identificar os pensamentos negativos que desencadeiam emoções desconfortáveis, substituindo-os por pensamentos positivos, reduzindo a ansiedade. O difícil pode ser identificar e, por isso, é preciso parar e registar!

 

  • A prática do Mindfulness na sua vida a partir de hoje! Viva o presente de forma intensa, afastando os pensamentos automáticos negativos.