O conceito de estar bem foi apresentado pela primeira vez ao público por Thomas Harris em 1969, com o livro “Eu Estou OK, Você está OK” e a maioria das terapias hoje se baseia em chegar a um lugar adequado para o cliente – não um lugar perfeito e, certamente, não a opinião de outra pessoa sobre o que é estar bem, mas em algum lugar em que você se sinta confortável e seja bom o suficiente para você.
Sentir-se bem sobre o quê exatamente? Sobre você, principalmente e se sentindo satisfeito com a maioria dos aspectos de sua vida. Você está física e mentalmente em boa forma? Você se sente confortável com seu lugar na vida? Como estão os seus relacionamentos, tanto profissionais, sociais quanto pessoais? Você tem a capacidade de olhar a si mesmo e aos outros com compaixão, bom humor e bondade?
Estas são questões muito importantes e sugiro que, se você “não sabe”, é possível que não se sinta bem em relação a alguns aspectos de sua vida. Pode ser que você se sinta frustrado, irritado, triste ou desanimado, sem saber direito o porquê.
Por outro lado, sintomas físicos, como dores de cabeça, dores no estômago, fadiga, insônia, erupções cutâneas, são sinais de que algo pode não estar bem.
A primeira coisa que você pode fazer, e que cuidará de 50% dos sintomas, é se exercitar. O exercício regula o humor, o apetite e o sono e afasta a depressão. Estas informações foram divulgadas nas últimas semanas pelo The American Journal of Psychiatry, que acaba de terminar um estudo de 11 anos com 22 mil noruegueses, e concluiu que as pessoas que não se exercitam têm 44% mais probabilidades de se tornarem deprimidas do que aquelas que fazem exercícios por apenas 1 -2 horas por semana.
Então, mude. Não custa nada e você pode economizar, caminhando para o trabalho / escola / faculdade / lojas, fazendo atividades domésticas ou cuidando de plantas, por exemplo. Esta é a conclusão mais importante da pesquisa: todas e quaisquer atividades melhorarão seu humor.
O que você pode fazer sobre sua situação? Um passo simples é o “otimismo aprendido”. Martin Seligman estudou as diferenças entre as pessoas que eram fatalistas e as pessoas que eram ativas em suas próprias vidas e a única diferença era a atitude. Você pode adotar essa atitude para si mesmo e há uma grande chance de que as coisas melhorem, pois ao agir sobre sua vida, você assume o controle.
Não está certo não se sentir bem! Todos temos um grande potencial para a alegria e as realizações. Procure ser gentil consigo mesmo, trate-se bem. Faça o que sabe que é certo para você e o que o lhe traz satisfação.
Seja também gentil e envolvido com os outros; assim, ao responder “Tudo bem”, você estará sendo sincero e, ao perguntar “Tudo bem?” estará sinceramente interessado em ouvir.
E, se não está tudo bem… marque consulta ainda hoje na Oficina de Psicologia! Presentes em Portugal, Brasil, Angola e Nova Zelândia.
Baseado em How can you tell if you’re ok? Psychology Today Magazine, Oct 5/201
The post VOCÊ PODE DIZER SE ESTÁ TUDO BEM? E POR QUE ISSO IMPORTA. appeared first on Oficina de Psicologia.
Tirando uma folga pra cuidar da cabeça
Vencer preconceitos, numa sociedade complexa e multicultural como a nossa, ainda é um grande desafio, [...]