No nosso dia-a-dia confrontamo-nos com obstáculos ou dificuldades que, para algumas pessoas parece ser fácil lidar ou, pelo contrário, “stressam” muito. O stresse emocional está relacionado com a intensidade dos sentimentos que nos afectam. O modo como gerimos este stresse não se baseia apenas na forma como controlamos ou sentimos as próprias emoções, mas também na educação que recebemos, no contexto em que nos inserimos e, há quem seja da opinião de que, em parte, também se pode dever a factores congénitos.
Curiosamente, alguns autores defendem que quem tem uma elevada percepção das suas reacções emocionais vive sob um stresse maior e por isso tende a ser mais pessimista. Com isto, não esqueçamos que quando o sistema límbico detecta um sinal que considera de alerta, segrega determinadas hormonas que demoram algum tempo a voltar aos seus níveis normais. Por isso, estas pessoas, como se encontram sob um estado de alarme emocional em grande parte do dia, estão atentas a qualquer possível catástrofe que possa acontecer, vendo os aspectos negativos de cada situação antes dos positivos.
Então como se caracterizam as pessoas pessimistas? De uma forma geral, os pessimistas podem apresentar uma rápida percepção das dificuldades; uma fraca percepção das vantagens ou benefícios; desconfiança; um espirito altamente crítico, falta de entusiasmo e vitalidade; e uma sensação de desgosto ou desconformidade permanentes.
No pessimista, estas características criam um cenário cinzento, impedindo-o de sentir emoções e sentimentos agradáveis e positivos. Além disso, também lhe cria dificuldades no momento de se relacionar com os outros, porque exige um nível de segurança tão grande para quebrar a sua habitual desconfiança e espirito crítico que acaba por provocar desconfiança ou rejeição nos outros.