Regularmente os pais olham para o período de férias como um desafio. Desdobram-se a procurar atividades e o resultado nem sempre é o que esperam. E que tal experimentarem o que faziam os nossos pais?
Férias implica, por norma, irem todos os membros da família, ora para a praia, ora para os locais de origem. E para que isso aconteça, por norma os pais têm que conseguir marcar férias simultaneamente e ocupar os filhos com atividades até chegarem essas mesmas férias.
Mas e que tal fazer o que faziam as gerações anteriores? E que tal deixar os nossos filhos com nossos (logo, também os deles) familiares, como os avós, os tios ou os padrinhos?
Esta tradição de férias com os avós “na terra” tem-se perdido, levando inclusivamente ao pais que ainda a mantêm a sentirem-se mal pela pressão social criada em volta dessa situação.
Ora, essa pressão e esse desconforto dos pais leva-os muitas vezes a evitar essa situação de afastamento temporário dos filhos ou, quando já têm tido planeado para uns dias a dois, alterarem os planos à ultima da hora, levando os filhos com eles.
Existem momentos que podem, e devem, ser vividos em família, e as férias devem incluir essa vivência. Mas o casal também deve procurar ter alguns momentos só para si, para viverem novamente situações a dois e afastados da rotina e do quotidiano.
Estes momentos também não se devem cingir às férias, devendo ser repetidos durante o ano, sempre que o casal sinta essa necessidade.
Afinal, não nos podemos esquecer que há momentos para a família, momentos para o individual e momentos para o casal, e este último é importantíssimo para o bem-estar da relação.
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