Sabia que as consultas online, por vídeo-conferência, são uma alternativa viável às consultas presenciais?
O atendimento à distância tem vindo a expandir-se e a ser estudado cientificamente há mais de uma década. Existe evidência científica sobre a eficácia de algumas intervenções psicológicas através das novas tecnologias, sendo, por exemplo, a Terapia Cognitivo-Comportamental a mais estudada, com uma eficácia semelhante à terapia convencional.
Uma maior comodidade e flexibilidade de horários são algumas das vantagens, e por isso o recurso a consultas online é uma opção recorrente por parte dos adultos. Mas também as crianças e adolescentes podem ter consultas online nestes momentos excepcionais que vivemos, de modo a evitar uma interrupção dos processos terapêuticos em curso.
É natural que num primeiro momento os pais, ou até mesmo a criança ou adolescente, ao comparar a possibilidade de consulta online com uma consulta presencial, possam pensar que não se sentirão tão à vontade, ou que será um momento mais impessoal. Porém, convém desmistificar que uma consulta online não é monótona como uma chamada telefónica (algo a que algumas crianças associam e não gostam). De acordo com a idade da criança e as suas características, é possível adaptar os materiais utilizados numa consulta convencional à vídeo-conferência, por exemplo, podemos continuar a analisar histórias e fazer exercícios lúdico-didáticos e, através da opção de partilha de ecrã, o cliente vai acompanhando e participando ativamente.
Sendo as tecnologias muito atrativas para os mais novos, o facto de a intervenção psicológica ser feita num formato mais apelativo para crianças e adolescentes pode aumentar o seu envolvimento e interesse. Poderão até sentir-se mais à vontade estando na sua área de conforto – o seu lar.
Um facto indispensável a ter em conta é a privacidade do jovem, que deve ser garantida também durante a sua consulta online. Alguns adolescentes podem ficar reticentes em ter consultas online de Psicologia se não sentirem que o seu tempo, espaço e privacidade durante a consulta será respeitado pela família.
De frisar que, independentemente das tecnologias que sejam utilizadas para a realização da intervenção psicológica, os psicólogos orientam o seu trabalho pelos mesmos princípios éticos e respeitam as mesmas normas deontológicas e legais a que estão vinculados numa intervenção face-a-face.
Numa situação tão desafiante como a que vivemos, é compreensível que os mais novos tenham reações emocionais mais exacerbadas ou alterações de comportamento. Estes são momentos de stress e que potencialmente agravam quaisquer dificuldades previamente existentes. É particularmente importante dar aos seus filhos atenção plena nos momentos de brincadeira juntos, ter paciência redobrada, flexibilizar e empatizar com as suas dificuldades, porém sabemos que conjugar tudo isto, nas circunstâncias atuais, é um desafio gigante! Por isso, manter o acompanhamento psicoterapêutico do seu filho, ou iniciar intervenção psicológica fará mais sentido do que nunca!
Quais são as preocupações dos miúdos no regresso às aulas?
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