No dia a dia somos muitas vezes “forçados” a sentirmo-nos constantemente ocupados. Grande parte do nosso tempo é tomada por exigências externas e internas, requerendo a nossa atenção, e, regra geral, desfocando-nos daquilo que na realidade valorizamos.
Depende de nós afastarmo-nos do stress ou deixá-lo tomar conta. Todo o sistema do stress se baseia na avaliação de estímulos ou situações como sendo ameaçadores. Se se abstiver de julgar e aprender a observar primeiro, arriscar-se-á a cortar a árvore do stress pela raiz. Se esta é uma intenção que considera relevante para a sua vida, convido-o/a a refletir sobre as seguintes ideias que pretendem encorajar e promover o crescimento e bem-estar:
Permita-se viver no presente e em contacto consigo mesmo. Em vez de despender energia com o passado que já não existe ou com o futuro que é apenas uma fantasia da mente, experimente desfrutar o momento, sentido e observando o que a realidade oferece aqui e agora.
Defina objetivos razoáveis e alcançáveis. Metas demasiado exigentes tendem a produzir frustração e mal-estar. Lembre-se de que os desafios que mobilizam energia e estão à altura das nossas possibilidades ajudam a encontrar satisfação e um senso de força pessoal.
Torne-se flexível e aprecie as mudanças. Saber adotar uma atitude curiosa e aberta face à vida evita a tendência oposta, de conservar uma espécie de rigidez e desconfiança. Aprender a conservar o relaxamento e a flexibilidade interiores e exteriores tende a promover a saúde e a resiliência.
Cultive a arte de suspender a avaliação. O hábito de avaliar tende a impedir-nos de observar melhor, pois distorce a observação, fazendo-nos procurar “ver” o que achamos bom e “cegar” para o que achamos mal. Sem avaliação, o stress pára, pois nada surge como ameaça, mas antes tudo aparece como objeto de observação.
Aprecie todos os momentos como ocasiões para desenvolver aquilo que tem de mais preciso: a consciência.