Tempo de Leitura: 2 min
Paula Brito

Paula Brito

A palavra objectivo deriva do latim Objectivu, que significa aquilo que se pretende alcançar, fim propósito, alvo. A definição dos objectivos requerem um planeamento prévio pois servem de guia para situações futuras e são uma medida de eficiência e produtividade.

Para ser bem definido um objectivo deve ser smart. Smart é um conceito inglês mnemónico em que cada letra remete para um termo que se refere a algo a alcançar;

S (Specific and Simple) – (Específico)

O foco tem que ser específico, minucioso, detalhado e compreensível. Todos os esforços devem ser direccionados para o mesmo foco.

M (Measurable and Meaningful) – (Mensurável)

Passível de ser analisado em termos quantitativos para que, ao analisar a estratégia, seja possível identificar se os objectivos estão a ser alcançados e o caminho que falta percorrer.

A (Attainable) – (Atingível)

A possibilidade de concretização deve estar presente. Isto não significa que tem que ser fácil, mas sim possível.
O objectivo não pode ser ambicioso ao ponto de parecer inalcançável, porque isso levará à desmotivação. Uma das possibilidades poderá ser dividir um objectivo grande em objectivos pequenos.

R (Realistic and responsible) – (Relevante)

É importante analisar friamente se o objectivo é de facto atingível e qual é a importância que esse objectivo representa para si. As metas a serem trabalhadas têm que representar um significado real. É pela relevância que o objectivo representa, que se avalia se vale a pena ou não tentar atingi-lo. Para isso será necessário ter em conta os recursos disponíveis ou passíveis de serem mobilizados.

T (Toward what you want and tangible) – Time- bound (Prazo)

Deve ser definido uma data real para a concretização dos objectivos (duração/prazos).
Reestruture a sua vida, comece por definir objectivos.

Referências:
Jordan, Hugues, Crvalho das Neves, João, Rodrigues, José A. O Controlo da Gestão – Ao serviço da estratégia e dos gestores, 8a edição, Áreas Editora, Lisboa, 2008.
Observatório do Endividamento dos Consumidores. 2002. O Sobreendividamento em Portugal. Coimbra; Centro de estudos sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 2002