Os cientistas sabem que as mulheres têm diferentes tipos de orgasmo, mas o que os torna diferentes? Haverá uns orgasmos melhores do que outros?
Num mundo pautado por conflito e discórdia, certamente há um ponto no qual todos concordamos: os orgasmos são bons. Mas os orgasmos femininos podem advir de duas formas. Será que um é melhor do que outro?
Tanto homens como mulheres têm orgasmo claro, mas cientificamente falando, os orgasmos femininos podem dividir-se em dois tipos. Primeiro, vamos esclarecer aqui alguns termos: a genitália externa feminina – a parte que se pode ver – tecnicamente é chamada de vulva. A vagina é um canal interno derivado a partir da vulva. E o clítoris é um pequeno, mas extremamente sensível, órgão acima da abertura vaginal. O clítoris foi “descoberto” por investigadores masculinos no século XVI, embora possamos dizer com segurança que as mulheres já estavam conscientes da sua existência.
Aqui entra a parte crítica: o clítoris é apenas um ponto externo de todo um sistema nervoso e muscular interno, chamado clitorourethrovaginal complex, ou CUV, que engloba a vagina e a uretra. Uma vez que existe uma porção interna e externa do CUV, existem dois tipos de orgasmo que as mulheres podem experienciar: clitoriano e vaginal.
Muitas mulheres atingem o orgasmo mais rapidamente através da estimulação clitoriana, e com uma boa razão: o clítoris tem mais terminações nervosas do que qualquer parte do corpo humano, seja ele feminino ou masculino. Mas a estimulação interna vaginal também consegue despoletar o orgasmo – na verdade, faz tudo parte do mesmo sistema de nervos e músculo.
Qualquer que seja o tipo de orgasmo (vaginal ou clitoriano), quer seja no homem ou na mulher, todos os orgasmos têm o mesmo efeito no corpo humano e cérebro. Contrações rítmicas relaxam os músculos excitados e o cérebro dispara uma série de hormonas do bem-estar tais como oxitocina, dopamina e prolactina. Estes químicos tem uma saudável ligação direta e mensurável na saúde.
Com o orgasmo todos ficam a ganhar.
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