À medida que os anos passam, parece existir alguma diminuição da frequência de relações sexuais e mesmo de contatos de intimidade (beijos, carícias, etc) na maioria dos casais.
Normalmente, o problema não é falta de desejo sexual, nem mesmo disfunção sexual de um dos parceiros.
A sexualidade em relações longas exige um contínuo investimento no outro, em si mesmo e em criatividade que permita quebrar com o comodismo e cansaço diário da rotina.
Habitualmente o alerta é dado por um dos parceiros que vai reclamar por tempo, atenção, dedicação, proximidade e sexo. O outro muitas vezes, não está a sentir o mesmo de uma forma tão intensa e vai pensar que é um exagero.
O sexo é uma dinâmica muito própria de cada casal e que a par do desempenho profissional é também uma forma de realização e concretização pessoal, em particular nos homens.
Engolidos pela rotina, pelos constantes desafios laborais, pessoais, a escola dos filhos, a natação, o ballet, as compras…pode ser difícil encontrar momentos de intimidade e de disponibilidade física e psicológica para se entregar à sedução, à carícia, à entrega sexual.
Um parceiro sente-se atraído por uma figura que se sinta segura e bem consigo própria, pois a carência afetiva ou insegurança não são excitantes.
Há que tomar as rédeas da situação e transformar a sexualidade do casal naquilo que desejam e que os satisfaça.
O segredo também passará pela sintonia de ambos, pois se ambos querem alterar a situação será mais fácil de a reverter.
Um aspeto a ter em conta poderá ser o de, em vez de procurar recuar para o início da relação em que tudo era novo e excitante, aproveitar toda a sabedoria relacional que foram acumulando com o tempo e aprofundá-la.
A título de conclusão ficam algumas dicas para aprofundar a intimidade do casal: massagens mútuas; exercícios de relaxamento; caminhadas a dois com conversas em que podem ir preparando o ambiente da intimidade; aceitar o seu corpo como é e potenciá-lo para a sua satisfação e do outro, entre tantas outras coisas que posso ajudar-vos a descobrir numa sessão de casal. Seja criativo!
Autora: Ana Oliveira