Os 10 melhores estudos científicos sobre uma vida significativa
Uma equipe da Universidade da Califórnia, em Berkeley, dedica-se a estudar a ciência de uma “vida significativa”. Usando a metodologia científica como forma de investigação, eles se propõem a entender o que há por trás das pessoas felizes e compassivas, com fortes laços sociais e comportamentos altruístas.
Em 2016, eles entrevistaram 350 pesquisadores da área e revisaram os estudos dos últimos 15 anos que se dedicaram ao estudo de uma “vida significativa” e elegeram os 10 tópicos mais importantes desta nova ciência.
Numa série de posts que nominarei de “10 estudos científicos sobre uma vida significativa”, descreverei as provas cientificas de que viver com qualidade nos torna mais felizes e saudáveis.
Fique hoje com o número 1!
A gratidão ajuda a melhorar o coração doente
Aqui em não estou falando de um coração que está triste ou infeliz; estou falando um coração biologicamente doente, com insuficiência cardíaca moderada.
Há mais de uma década já se sabe dos benefícios da gratidão para nossa saúde em geral, mas estas descobertas baseavam-se na observação das pessoas ou em seus “autorrelatos” de saúde: elas diziam aos pesquisadores como sentiam, então praticavam algum tipo de atividade de gratidão e, em seguida, relatavam sobre sua saúde novamente.
Em 2016, médicos pesquisadores da Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD), fizeram pesquisas tentando mensurar os benefícios da gratidão para a saúde física. Eles selecionaram 58 pessoas com insuficiência cardíaca moderada e examinaram seu sangue e frequência cardíaca após um esforço físico. Depois dividiram os participantes em 2 grupos: metade dos pacientes foram instruídos a escrever um “diário de gratidão”. Eles escreveram de 3 a 5 coisas pelas quais se sentiam agradecidas – todos os dias, por oito semanas. A outra metade não fez nada neste sentido.
Depois de oito semanas, todos voltaram ao laboratório e tiveram os mesmos exames refeitos e o que se observou foi que o grupo que escreveu o “diário de gratidão” apresentou uma frequência cardíaca mais saudável e não mostrou nenhuma medida de piora em seu quadro cardíaco neste período. Já o grupo controle (que não fez nada) não melhorou nenhuma medida cardíaca ou piorou.
É claro que este foi um estudo piloto, com um número relativamente pequeno de participantes e não se pode deduzir definitivamente que os benefícios que eles observaram eram especificamente baseados na gratidão. Mas seus resultados são dignos de nota por oferecer algumas das evidências objetivas do que vários estudos baseados em autorrelatos já mostravam.
Se escrever um “diário de gratidão” pode alterar sua saúde cardíaca, imagine o que pode fazer com sua mente e corpo. O que você está esperando? Pegue uma caderneta e escreva diariamente coisas pelas quais você se sente grato em sua vida. Tenho certeza que você se surpreenderá!
Júnea Chiari
Médica Psiquiatra da Oficina de Psicologia Brasil
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