Em diferentes transtornos psiquiátricos a alteração no sono se faz presente. Na Depressão pode-se observar a presença da insônia, em que o paciente se queixa de dificuldade em dormir, de despertares ao longo da noite e um grande esforço para a retomada do sono, além de excessiva sonolência, a chamada hipersonia. É importante frisar que a insônia constante é um fator de risco para a depressão em pessoas idosas e mulheres.
Em quadros de Ansiedade existe dificuldade em iniciar e manter o sono, ou um sono insatisfatório, inquieto e não restaurador, devido a uma preocupação excessiva que toma tempo e energia do sujeito. Nos Transtornos de Estresse Pós-Traumático existem, também, perturbações no sono, como dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou sono agitado, que podem estar associadas a pesadelos e preocupações com a segurança ou a hiperexcitação generalizada,interferindo na qualidade do sono.
A baixa qualidade do sono pode provocar sintomas diurnos típicos nas pessoas como fadiga, problemas de concentração, irritabilidade, sonolência, que podem produzir também desconforto significativo e interferir nas funções sociais, pessoais e profissionais.
A Fundação Nacional do Sono, dos Estados Unidos, indica horas de sono necessárias por faixa etária que ajudarão a manter a saúde em dia:
- Recém-nascidos: 14 a 17 horas diariamente
- Bebês de 4 a 11 meses: 12 a 15 horas de sono por dia
- Crianças de 1 a 5 anos: 10 a 14 horas de sono diário
- Crianças de 6 aos 13 anos: 9 a 11 horas de sono
- Adolescentes de 14 a 17 anos: 8 a 9 horas diariamente
- Adultos de 18 a 64 anos: 7 a 9 horas de sono
- Adultos acima de 64 anos: 7 a 8 horas de sono diário
Sleep Health: Journal of the National Sleep Foundation.
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Recomendamos o nosso programa de intervenção em insónias – um curso com um acompanhamento semanal, com registos, explicações e sugestões de alteração de algumas rotinas que estão a impedir um bom sono, bem como diversos exercícios para que, no espaço de poucas semanas, possa resolver o seu problema de insónias.
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