Burnout e sexo…o que há de errado aqui?
O síndrome de burnout desarruma a nossa vida, na suas mais variadas esferas. Desorganiza o trabalho, as relações familiares, a saúde, as relações de amizade, a vida amorosa e claro…a vida sexual.
Ora vejamos, o processo de burnout afeta o nosso corpo, acelerando o processo de envelhecimento. Além disso, provavelmente não terá energia física e mental para cuidar de si. Esquece-se o exercício físico, as boas práticas de alimentação, a higiene do sono. As estratégias de coping com o stress continuado passam também pelo maior consumo de bebida e drogas, o que de certo não ajuda a elevar o bem-estar.
Perante isto tudo isto é fácil perceber que a vida sexual não pode andar maravilhosa quando se está tão esgotado. E vamos agora focar-nos em alguns sintomas psicossomáticos que ajudam a explicar o declínio da vida sexual de quem se encontra exausto:
-instabilidade hormonal
-agravamento dos sintomas de Transtorno Disfórico Pré- Menstrual
-dor genito-pélvica
-menopausa antecipada
-dificuldades de desejo sexual
-dificuldades de ereção
Por isso, a vida sexual é delegada para segundo plano nestas situações. Por outro lado, sabe-se que uma vida sexual ativa e satisfatória fará com que se sinta emocionalmente e fisicamente melhor, através da libertação de certos neurotransmissores, como a dopamina. Uma sexualidade positiva está também relacionada com menor tendência para se isolar.
Nós sabemos que tudo o que menos lhe apetece é despender tempo e energia quando se sente exausto, mas o contacto íntimo e sexual podem proporcionar-lhe o que precisa: um momento para si, de absoluto prazer e relaxamento.
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