Ciúmes é basicamente o medo que se sente por não conseguir mais controlar algo ou alguém do qual acredita-se ser dono. Ele se manifesta em todos os tipos de relações, mas tem a sua forma mais famosa e explosiva nos relacionamentos amorosos, provocando um verdadeiro desequilíbrio no sistema.
Quem não conhece, já viu ou já viveu uma cena de ciúmes? Fato, é que o que era para ser uma história de amor, quando torna-se eventos repetitivos de perseguição, escândalos, desentendimentos e brigas, o roteiro inicial parece ficar perdido e confuso.
O sentimento de ciúme é comum e normal, assim como a tristeza, alegria e raiva, mas pode extrapolar o limite da normalidade quando ele protagoniza um relacionamento amoroso. Pode então se tornar uma patologia, em que o sintoma indica uma baixa autoestima e insegurança de um dos personagens. A vontade de querer controlar o outro, fantasiar situações e viver em função dessa ilusões revelam que o ciúme se tornou doentio, motivo que podem levar casais à separação.
Há ainda quem possa garantir que o ciúmes é uma prova de amor, mas como tudo na vida, isso depende do limite. Quando se estabelece em padrões aceitáveis, o ciúme é a mostra de que você se importa com o outro. O problema é quando se torna uma obsessão. Quando a pessoa precisa vigiar o parceiro o tempo inteiro, controlar sua linha telefônica, contas em redes sociais e bloquear pessoas das quais não gosta.
Essas atitudes interferem em um ponto fundamental para o sucesso dos relacionamentos: a privacidade. Não é porque vocês são companheiros que um precisa saber de todos os detalhes da vida do outro. Ter segredos é bom e saudável para a relação. Com confiança e respeito, nada pode ser motivo suficiente para causar ciúmes ou abalar o relacionamento.
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