Sabia que pode aprender um estilo de comunicação que promove relações ainda mais saudáveis?
Somos ensinados desde crianças a punir: os maus, a quem não atende as nossas necessidades e valores, os “errados”; Reclamamos demais, criticamos ou ordenamos e não sabemos pedir; Não sabemos comunicar sentimentos; Geramos agressividade sem dar conta; Sentimos culpa ou culpamos o outro.
E tudo isto gera dor psicológica e violência em nós mesmos e em nosso redor, condicionando a nossa qualidade de vida.
Neste modelo de comunicação adquirido, por uma grande maioria, existe pouca margem para a liberdade e a comunicação humana autênticas.
Muitos relacionamentos não dão certo pela cobrança excessiva, porque um deseja encaixar o outro naquilo que sempre idealizou, mas também pela compreensão em demasia. Em ambas as polaridades, a comunicação autêntica fica inviabilizada.
A boa notícia é que existe uma solução alternativa para que possa comunicar pela via da negociação e colaboração. O objetivo é comunicar com uma linguagem conetada, ou seja, que visa a aproximação ao outro.
Vamos por etapas:
1) Convido-o a desenvolver a sua inteligência emocional de forma a dar um pouco de tréguas à sua inteligência intelectual.
Pode conferir no quadro seguinte como os dois tipos de inteligêngia atuam na comunicação:
Inteligência Intelectual | Ameaça
Manipulação Exigência Castigo Defesa Acusação Humilhação Autoritarismo Culpabilização Juízos de valor Punição Violência Falta de escolha
|
VERSUS |
Responsabilização
Cosnciencialização Escuta Autenticidade Verdade Empatia Resolução de conflito Satisfação de necessidades Possibilidade de escolha Crescimento pessoal |
Inteligência Emocional |
2) E qual é a sua intenção quando se expressa? É de aproximação ao outro ou quer ter simplesmente razão? Deseja que o outro mude atavés da suas críticas? A crítica, o apontar constante ao outro é destrutivo. Lembra-se de algum momento onde sentiu necessidade em se justificar? A justificação poderá surgir na tentativa de restaurar a “verdade” de quem se sente injustiçado.
Na verdade, quando a situação é de conflito fica difícil não existirem justificações e acusações mas é possivel.
3) Como?
Comunicando bilateralmente de forma autêntica pelos sentimentos e necessidades:
. Observe as ações concretas que está a ver e que afectam o seu bem estar. “Eu estou a ver…”
. Identifique e expresse os seus sentimentos: como se sente em relação ao que observa. “Por isso sinto-me… “
#O que está a outra pessoa a sentir?
. Identifique e expresse as suas necessidades: as que estão a gerar os sentimentos. “porque preciso de…”
#Do que a outra pessoa precisa? Que necessidades estão escondidas atrás desses sentimentos?
. Faça o pedido: que ação ou decisão pediria a essa pessoa para tomar, acreditando que isso a faria viver mais feliz? “será que é possível…”
. Escute e compreenda o outro com empatia.
Mas atenção! A comunicação autêntica ou empática não é ser o “bonzinho” e tentar passar por herói; Acabar por manipular o outro infantilizando-o (empatia não é interpretação); Confundir Julgamentos com fatos, ocultando críticas; Esconder os seus próprios desejos e necessidades para evitar conflito; Não perceber quando é a hora de “calar” e “não agir”.
A comunicação empática requer treino e de preferência envolvendo as pessoas mais próximas de forma a criar relações em reciprocidade.
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