Dinheiro e as emoções
É perceptível e indiscutível a mediação do dinheiro nas nossas vidas. O dinheiro sempre prestou-se a ser veículo de questões afectivas e relacionais. Ou seja, a depender das crenças, o dinheiro pode ser um mediador de manifestação de emoções, ou as emoções podem ser mediadoras na forma de como utilizamos o dinheiro nas nossas vidas.
Associar dinheiro com felicidade é, e sempre foi, senso comum em todos os tempos. A crença que a ausência do dinheiro limita o acesso ao mundo que vivemos, foi fortalecida com a relevância que as sociedades deram para o sistema capitalista, onde o materialismo passou a ser o responsável pela notoriedade das pessoas no mundo de imagens.
Do ponto de vista psicológico, a forma como lidamos com o dinheiro expressa quem somos, como somos e como estamos.
Para entender os significados emocionais subjacentes nos movimentos de compulsão, avareza, endividamento, baixa alto estima, entre outros, assim como a obsessão para o enfrentamento dos desafios para a sua obtenção, faz-se necessário reconhecer os sentimentos dúbios acerca do dinheiro.
Por isso que conclui-se que o dinheiro não é só racional, palpável, quantificável. Ele pode estar associado ao valor monetário e/ou, ao valor emocional a depender do canal das crenças individuais, oriundas de crenças sociais.
Somente a “desestruturação” do padrão comportamental estabelecido na infância, irá favorecer uma compreensão das ligações entre dinheiro e emoções, bem como a importância e amplitude que o dinheiro provoca em todas as ligações na vida.
A orientação de um profissional habilitado é fundamental para trazer à consciência processos inconscientes.
Dinheiro, para que precisas?
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