O trabalho tem assumido um papel preponderante na satisfação não só das nossas necessidades mais básicas, mas também emocionais e psicológicas. Assim, o trabalho, que ocupa grande parte do nosso tempo, é considerado um peça-chave para o nosso bem-estar. No entanto, um trabalho gratificante, pode converter-se numa fonte de frustração e stress crónico, conduzindo a pessoa ao tão falado síndrome de burnout.
Ns últimas décadas, a investigação científica tem-se debruçado sobre o papel das emoções em ambiente de trabalho, explorando o benefício do equílibrio do binómio competências – emocões. Deste modo, tem-se vindo a assinalar cada vez mais o papel das inteligência emocional em meio laboral. Os estudos nesta área, realizados sobretudo com profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), têm verificado, de um modo geral, que maior inteligência emocional está negativamente relacionada com o síndrome de Burnout.
Tal como disse Daniel Goleman, inteligência emocional pode ser definida como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos outros relacionamentos. Segundo este autor, a inteligência emocional pode ser organizada em cinco componentes, que poderemos aplicar ao contexto laboral, para obter maior sucesso e bem-estar. Peço para refletir em como põe em prática cada um destes elementos no seu campo profissional, colocando-lhe algumas questões para refletir:
Autoconsciência: capacidade de reconhecer emoções, e perceber como podem afetar os seus comportamentos e relações interpessoais. Ser consciente ambém significa ter uma imagem clara de seus pontos fortes e fracos.
Houve alguma situação em que sua capacidade de perceber o que estava a sentir o impediu de ter uma melhor performance ou criou algum conflito com colegas?
Autorregulação: conseguir lidar com as próprios emoções, adequando-as a cada situação vivida.
Quando, em contexto laboral, sentiu que “explodiu” de forma de desaquada, ou, se, pelo contrário, calou-se mesmo quando estava claramente insatisfeito? Que repercursões esse evento teve em si e nos outros à sua volta, bem como no seu rendimento laboral?
Motivação: dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal/laboral
Que estratégias utiliza quando tem de fazer uma tarefa que não gosta ou contactar com alguém com quem não simpatiza tanto em contexto de trabalho?
Empatia: capacidade de se colocar na posição de outra pessoa, percebendo a sua perspetiva e como se está a sentir.
Alguma vez a capacidade de perceber as dificuldades de um colega e o que este estava a sentir ajudaram a houvesse maior colaboração e melhor ambiente de equipa? O que acontece quando não acontece colocar-se no lugar do outro?
Habilidades Sociais: capacidade de manter bons relacionamentos interpessoais utilizando competências sociais
Que competências sociais estão mais desenvolvidas em si? É um bom comunicador? Um bom mediador de conflitos? Quais as habilidades sociais deveria desenvolver mais para se sentir melhor no seu trabalho?
E que tal? Algumas dúvidas? Algumas respostas? Existem várias estratégias para melhorarmos a nossa inteligência emocional no trabalho, que se tem vindo a revelar um fator protetor no que diz respeito ao surgimento de burnout. Não pretendendo neste artigo falar de todas, que são mais que muitas e que devem ser adaptadas a cada situação e índividuo, deixo-lhe abaixo algumas dicas para se fortalecer emocionalmente e sentir-se melhor no trabalho. Alguma questão, dúvida ou pedido de apoio, já sabe que estou saqui para o ajudar.
Fonte: Goleman, Daniel. Working with Emotional Intelligence
Qual foi o interesse que este artigo teve para si?
Ao ler isto pensei.em.mim que hoje em dia só penso em trabalho e só me sinto bem a trabalhar?
esclarecimento , ajuda
Me ajuda muito a compreender meus sofrimentos internos.
Obrigado pela ajuda Sr,ª Rita Torres
Desejo sexual e férias do casal
Em relações longas é frequente existirem fases de menor desejo sexual. [...]