Os 10 melhores estudos científicos sobre uma vida significativa
Uma equipe da Universidade da Califórnia, em Berkeley, dedica-se a estudar a ciência de uma “vida significativa”. Usando a metodologia científica como forma de investigação, eles se procuram entender o que há por trás das pessoas felizes e compassivas, com fortes laços sociais e comportamentos altruístas.
Em 2016, eles entrevistaram 350 pesquisadores da área e revisaram os estudos dos últimos 15 anos que se dedicaram ao estudo de uma “vida significativa” e elegeram os 10 tópicos mais importantes desta nova ciência.
Numa série de posts que nominarei de “10 estudos científicos sobre uma vida significativa”, descreverei as provas cientificas de que viver com qualidade nos torna mais felizes e saudáveis.
Fique hoje com o número 4!
Os professores podem reduzir suspensões praticando empatia
O mau comportamento dos alunos na escola costumam ser punidos com suspensões de aulas. Embora seja uma prática antiga (e algumas escolas hoje têm políticas de tolerância zero para o mau comportamento), a suspensão nem sempre traz o resultado desejado: reverter uma indisciplina em comportamentos adequados em sala de aula.
Um estudo publicado em maio sugere que mostrar empatia pode ser uma melhor abordagem para a disciplina estudantil.
Grupos de professores do ensino médio receberam treinamento sobre as prováveis causas que explicam o comportamento inadequado de alguns alunos (muitas vezes os motivos são estressores fora da escola) e como poderiam responder de forma empática, em vez de punir. As ações podem ser tão simples como perguntar aos alunos: “O que está acontecendo com você agora?” e depois ouvir atentamente suas respostas.
O grupo de professores que receberam treinamento em empatia foram comparados com outro grupo de professores que receberam treinamento sobre o uso de tecnologia para melhorar a aprendizagem, e viu-se que com o treino da empatia os alunos tiveram a menor probabilidade de serem suspensos, independentemente da raça, gênero ou de suspensões anteriores.
Esses resultados são congruentes com os de uma pesquisa anterior que mostrava os benefícios da empatia do professor em melhorar a aprendizagem dos alunos, ao mesmo tempo em que reduzia o desgaste dos professores.
Júnea Chiari – Médica Psiquiatra da OP Brasil
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