Isto da ansiedade é o quê?

Com 1 em cada 5 pessoas a passarem por um problema de ansiedade em qualquer ano e com 30% da população a ter como expectativa vir a ter um problema de ansiedade ao longo da vida, este é um tema que importa à maioria.

E, no entanto, a desinformação é muita e as dúvidas também. O que complica a situação: se não soubermos o que é, não sabemos nem como prevenir, nem como procurar respostas, nem como resolver.

Todos os dias, qualquer psicólogo clínico está a ser confrontado com estas dúvidas e questões – apesar da especificidade de cada caso, a repetirem-se temas comuns de desconhecimento e dificuldades. Por isso, desenhámos um workshop que permite esclarecer e levar conceitos práticos, possíveis de colocar em prática, e relevantes para cada um dos participantes.

Mas eu não sou uma pessoa nervosa. Não é o mesmo que ser ansioso?

Basta habituar-me a relaxar e passa-me a ansiedade?

De onde vem a ansiedade? É genético? Posso passar aos meus filhos?

É por causa da minha vida de stress que eu fiquei assim?

O que é que posso fazer para voltar a sentir-me bem?

O médico disse-me que era ansiedade, mas deu-me um antidepressivo?

Mas isto é ansiedade ou stress?

Estas dores de costas e de cabeça que eu tenho são psicossomáticas?

A ansiedade é da minha cabeça?

Tenho uma condição clínica ansiosa. Quer dizer que tenho assuntos por resolver?

Como é que eu sei que isto é ansiedade?

Como é que eu posso ter um problema de ansiedade, se o que me sinto é deprimido?

…

A conversa

As perguntas são tantas e tão diversificadas, que optei por um workshop sem guião. Ou, dito de outra forma: este é um workshop de elevada personalização, para que se adapte inteiramente às dúvidas e contexto de cada participante em sala. São as suas questões que irão orientar a conversa que teremos – sim, muito mais do que uma exposição, são 3 horas de diálogo para que não fique nada por esclarecer. E todas as perguntas são válidas, desde que a resposta se enquadre em temas de ansiedade.

Estaremos sem rede, numa descoberta que pode ser fascinante, em Lisboa. Dependendo das perguntas podemos passar pelas bases neurofisiológicas da ansiedade, conhecer aspectos de prevenção, treinar algum exercício importante para re-equilíbrio de sistema nervoso, reconhecer os critérios clínicos das várias perturbações ansiosas (de fobias a ansiedade social, pânico, ansiedade generalizada, trauma, e até perturbação obsessivo-compulsiva), descobrir relações com stress e com depressão,… Não sei o que iremos debater, mas sei que será uma conversa produtiva e impossível de repetir!

E então o chapéu?

Ah! Claro! :)

A experiência diz-me que muitas pessoas não se sentem confortáveis para falar em público (aliás, é o tema de ansiedade mais comum!). Por isso, começamos com as suas perguntas escritas num papel colocado dentro de um chapéu. Assim, só fala quem quiser e quem preferir permanecer calado terá, na mesma, as suas perguntas respondidas, à medida que forem sendo retiradas do chapéu!