Quantas pessoas se queixaram de um comportamento seu?!? Uma, Duas, três pessoas apontaram a sua postura com algo sem fundamento? Você já criticou (mesmo que apenas pensado) as atitudes de alguém? Qual o motivo que o levou a avaliar de uma maneira negativa? Quais os critérios que utilizou? Como recebeu um feedback de um colega de trabalho? Como lidou com uma crítica construtiva? Reflectiu sobre ela? Ignorou? Considerou?
É imprescindível lembrar que existem biliões de maneiras de entender as situações que vivenciamos. O que é tenebroso para mim, talvez seja bonito para si. O que você acha fundamental, talvez seja irrelevante para mim. Gosto, cor e amor, podem ser discutidos, sim! Basta fazer jus à frase: Respeito é bom e eu gosto. É possível chegar a um consenso, ou ampliar nossas percepções. São possíveis e inimagináveis, todas as avaliações com relação às coisas, situações e pessoas. Se forem construtivas, melhor ainda!… Caso contrário, qual o ganho que advém da critica? Desgosto? Intolerância? Raiva?
O cenário extremista pode incomodar-nos, contudo, o meio-termo, pode ser visto como uma “paz podre” e acabar também por nos incomodar.
O que nos incómoda, possivelmente revela algo a nosso respeito, seja pela rigidez, seja pela flexibilidade. Flexibilidade não significa passividade. Rigidez não significa agressividade. Vou bater na mesma tecla: pode ser 8, pode ser 80, pode ser preto, pode ser branco. Mas também pode ser 40 ou pode ser cinza.
Por outro lado, imaginem se tivéssemos os mesmos gostos, as mesmas preferências. Assustador, não? Mais do mesmo acabaria por não nos estimular. Agora, julgar e tentar moldar uma pessoa, exclusivamente pela maneira como compreendemos e avaliamos o mundo, sem cogitar qualquer outra forma de entendimento, é limitarmo-nos… As diferenças perceptivas existem para que possamos reflectir e crescer, para que possamos ‘sair da caixa”, existem tantos pontos de vista… basta mudar a perspectiva!
As diferenças promovem o conhecimento, e o conhecimento, engrandece-nos!
Brincar, na época do consumismo
Penso muitas vezes como é o brincar e quais os brinquedos [...]