“Os contos servem para adormecer as crianças e para despertar os adultos.”
Hans Christian Andersen
Se algumas das suas histórias começam por “eu devia”, “eu não devia”, “eu gostava”, “nunca ninguém…”, “as pessoas sempre…” então este texto é para si.
Todos nós gostamos de uma boa história, verdade? Saímos de manhã para o trabalho, recebemos um email convocatória para uma reunião relâmpago com o chefe e a nossa mente começa a mil a tentar arranjar uma boa explicação para o imprevisto: “terei feito algo errado?”, “será que não fiz alguma coisa que me pediram?”, “vou ser chamado à atenção?”, “não devia ter chegado atrasado”… É isto, acontece alguma coisa e a nossa mente começa com um “era uma vez..” e segue com um tornado de pensamentos que muito nos desgasta. É-lhe familiar este tipo de enredo mental?
Quando história, sobre história nos vamos enrolando num ciclo vicioso de dúvidas e auto-julgamentos, ficamos de luz apagada, seriamente impedidos de contactar com a (nossa) verdadeira essência. O Mindfulness permite-nos reconhecer o bom e mau nas nossas histórias sem que sejamos engolidos por elas. E é justamente esse distanciamento que nos permite ver, reconhecer e respirar com alívio o bicho papão que nos atormenta internamente.
Crescemos a ouvir contar histórias… o nosso cérebro desenvolveu esta capacidade fabulosa e muito útil de dar significado ao mundo que nos rodeia, contudo é importante lembrar que quem conta a história… não é a história! :)
Uma atitude curiosa e compassiva sobre o que se passa dentro e fora de nós permite criar na nossa mente um espaço amplo onde pensamentos, sentimentos, sensações vêm e vão. É isso mesmo, vêm e vão sem nos bloquear, sem nos prender, sem nos afundar, sem nos desafiar para uma luta… este espaço chama-se tomada de consciência. Neste espaço, uma história é uma boa história, mas apenas isso!
O que sente quando conta histórias sobre si? Sobre a sua forma de ser e estar no mundo? Sobre a sua forma de reagir com os outros? O que os outros pensam e sentem sobre si? Como reage a situações novas ou imprevistas? Como se compara face aos outros?
Observe… O que surge?
Crítica? Exigência? Reconhecimento? Desânimo? Validação? Vergonha? Medo? Nada?
Respire… Observe… O que surge?
Perdido no escuro?
Ligue o interruptor Mindful!
Na Oficina de Psicologia, construímos o Programa ExperiMente Mindfulness que, ao longo dos últimos anos, tem permitido a muitas pessoas iniciarem uma prática regular de Mindfulness.
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Histórias na cabeça?
Liberto-as todas…
Um dia vão fazer sorrir alguém!
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