Certamente não será novo para si saber que nem toda a gente trabalha no que gostaria. Nas empresas há pessoas cujo sonho teria sido ser bailarina, piloto da força aérea ou astronauta. Independentemente dos diversos motivos que as tenham impedido de seguir a sua vocação, passam muitas horas por dia a atender um telefone, a contactar com clientes, a dirigir equipas de vendas ou a atender atrás de um balcão.
Não falando nos casos em que se tenha tido a oportunidade de trabalhar em algo que seja apaixonante, é óbvio que a maior parte das pessoas preferia poder dedicar as horas que passa no seu emprego a outras actividades que lhe pareçam mais gratificantes. No entanto, apelando à sua responsabilidade, desempenham as tarefas que lhes foram atribuídas, quer gostem ou não, tendo o objectivo de ganhar um salário para se sustentarem a elas próprias ou à sua família.
Há pensamentos e emoções que, em vez de motivarem e entusiasmarem, provocam um efeito totalmente oposto, como: “tenho medo de fracassar.”; “se as coisas não saem como quero, decepcionarei a minha família, amigos…”; “julgo que não tenho condições para fazer isto.”; “por mais que me esforce, não vai servir de nada.”
Neste sentido, deixamos-lhe algumas dicas para que seja possível manter uma motivação positiva.
Se a tarefa a realizar é muito aborrecida, dividi-a em pequenas metas. Faça breves pausas para repor forças. Preste mais atenção ao que se fez do que ao que ainda falta fazer e premeie-se quando cumpre cada pequena etapa ou meta com algo que apeteça mas que não ocupe muito tempo. Se a tarefa é rotineira e repetitiva, tente estabelecer algum jogo com ela e desafie-se a si próprio. E, por último, mas não menos importante, ter em conta que, a cada passo que avancemos, maior domínio teremos sobre a tarefa que realizamos.
A capacidade de se entusiasmar com aquilo que se está a fazer é fundamental para ter uma qualidade de vida digna e para manter em bom estado a saúde, tanto física como psíquica. As pessoas que não estão bem no seu posto trabalho não só rendem menos a empresa mas, pior ainda, apresentam uma maior tendência para desenvolver desequilíbrios emocionais que se traduzem em ansiedade, stresse, abatimento e depressão. Estas emoções menos adaptativas acarretam futuramente uma deterioração física que pode levar a distúrbios cardíacos, intestinais, respiratórios ou de qualquer outra natureza, chegando a ser, frequentemente, causas justificadas de baixa laboral.