A escolha de um executive coach pode ser uma decisão muito importante para a sua vida profissional e obviamente pessoal, e quando a decisão não depende só de si, as coisas podem parecer mais complicadas.
E se foi a empresa que contratou o coach e vai patrocinar este processo de coaching?
Quando alguém do Departamento de RH lhe anunciar que devido a um qualquer processo de remodelação, reestruturação, downsizing ou rightsizing; que o querem promover ou até enviar naquela missão de expatriação com que sonha há anos; vai ser submetido a uma processo de coaching, como se de um processo cirúrgico complicado se tratasse, tenha uma conversa aberta, clara e honesta com o seu chefe.
Você sabe o que quer, ou pelo menos tem uma ideia clara do tema a tratar e, portanto, a escolha do coach também lhe diz respeito.
O patrocínio
Face à nebulosa instalada à volta e dentro do mundo do coaching, das escolas, das certificações, acreditações nacionais e internacionais, regulamentação ou a sua ausência, as empresas que vão patrocinar (e aqui entenda-se investir em si ao pagar um processo de coaching) têm geralmente o cuidado de escolher coaches de instituições credíveis e credenciadas, com experiência em determinadas indústrias ou sectores de actividade (ainda que a meu ver isto não seja assim tão relevante), com certificações internacionais e, muitas vezes, referenciados por outrém. Todavia, isto não chega!
Se vai entrar num processo de coaching, porque a sua chefia assim o decidiu, vai entrar num processo de alto envolvimento, importante para resolver um ou vários temas que o vão catapultar para outro patamar. Então vamos conversar a três, grato pela patrocínio da empresa, mas com objectivos muito claros e com uma enorme vontade de alcançar os objectivos a que ambos se propõem – você mesmo e a sua chefia, e partilhando-o com o coach.
Qualquer dúvida que lhe surja, ou se entender iniciar um processo de Executive Coaching a título individual, não hesite em falar comigo!
E aqui a escolha de um coach passa pelo crivo da primeira abordagem!
Empatia
Uma primeira conversa com o coach é imperativa, num triângulo de comunicação em que os obejctivos partilhados por si e pela sua chefia são apresentados ao coach e traduzidos em termos de processo:
– Existe empatia com o coach?
– Qual a sua primeira impressão?
– Consegue sentir-se à vontade a falar com o coach, abrindo-se de uma maneira
natural?
– Se lhe colocar uma série de perguntas, ele vai responder-lhe com clareza?
– E se não lhe agradar?….
Ainda que a maior responsabilidade pelo resultado desta primeira conversa, deste encontro de quebra gelo, seja do coach como elemento facilitador experiente e competente, a decisão de o aceitar ou não é sempre sua. Por outro lado, esteja seguro de que se o coach não se sentir bem consigo, será ele o primeiro a referenciá-lo a um colega.
Um processo de coaching é um passeio fluido por um caminho em construção, na senda de objectivos que sejam proveitosos para ambas as partes e em particular para si.
Invista em si, porque é o melhor investimento que faz na sua vida e usufrua dos resultados!
A gestão das expectativas
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