Provavelmente no seu dia a dia tem de gerir milhares de situações como prazos para entrega de trabalhos, metas exigentes, cobranças a todo o momento, cada vez mais responsabilidade, maior competitividade e poucos recursos para tamanha demanda. No mundo profissional, a exigência constante para altos padrões de qualidade, originalidade e rigor podem conduzir as pessoas a níveis elevados de necessidade de auto superação, perfeccionismo, auto crítica e auto pressão.

Esta grande sobrecarga pode levar a um estado de exaustão físico e psicológico grande, originando o Burnout.

Pessoas com esta síndrome apresentam sinais grandes de fadiga mental e física, falta de foco ou concentração, pensamentos negativistas em como por mais que se esforcem nada irá dar certo,  falta de entusiasmo ou desmotivação, irritabilidade, perda de controlo emocional, tristeza ou euforia, baixa auto estima e auto confiança, oscilações do humor, falta de interesse, distúrbios no sono, falta de ar, dores de cabeça, dificuldades digestivas, sentimentos de incompetência, isolamento… entre outros sintomas avaliáveis nas áreas comportamentais, cognitivas e emocionais.

Portanto, Burnout é um estado de exaustão emocional, despersonalização e perda de realização profissional, muito frequente em profissões de ajuda como enfermeiros e professores, mas não exclusiva destas classes laborais.

Tem notado alguns destes sintomas em si?

Pessoas afectadas pelo Burnout apresentam baixos níveis de produtividade, altas taxas de absentismo, padrões baixos na qualidade do trabalho, conflitos na equipa de trabalho, afastamentos e demissões.

Com a ajuda de um profissional habilitado, o individuo pode aprender e adoptar técnicas comportamentais adequadas e estratégias específicas para controlar os níveis de stress. Exercícios de relaxamento e alterações nas condições de trabalho também auxiliam.