Porque hoje é o dia mundial do pensamento vamos homenageá-lo. De facto não seria possível vivermos sem a nossa parte mais racional que nos permiti resolver problemas, antecipar situações, planear e organizar o nosso dia-a-dia,…
Assumimos que o nosso pensamento é a uma verdade absoluta e por isso somos fieis e acreditamos nas histórias que contamos a nós mesmos para nos sentirmos mais seguros. Mas na verdade não podemos e não devemos acreditar em todas as histórias que contamos a nós mesmos. A nossa mente prega-nos algumas partidas. Estes pensamentos são muitas vezes enviesados dando-nos uma visão distorcida da realidade, causando mal-estar e perturbando a forma como nos relacionamos.
A forma como lidamos com os nossos pensamentos é determinante no impacto que tem em nós. É senso comum se o que estamos a pensar é agradável nos vamos sentir bem, se o pensamento é catastrófico, vamos ficar apreensivos.
Como lida com pensamentos que o perturbam? Deixa-se ir na cadeia sucessiva de pensamentos? Tenta suprimi-los dizendo “não quero/posso pensar nisto”? Todos nós conseguimos identificar (muitas!) situações em que demos por nos a deixar-nos ir nos pensamentos ou a lutar contra eles. Na verdade os estudos nesta área tem demonstrado que quanto mais tentamos controlar ou lutar contra o nosso pensamento mais ficamos “presos” a eles dando-lhes uma dimensão que não tem na realidade. Um exemplo do que estamos a falar é o estudo clássico do elefante branco (Wegner et al, 1987). Neste estudo as pessoas que são instruídas para não pensar no elefante branco pensam duas vezes mais no elefante do que as que não recebem nenhuma instrução.
Neste dia gostaríamos que parasse e reparasse no impacto que os seus pensamentos tem nas suas emoções e ajudá-lo a encontrar um equilíbrio necessário ao seu bem-estar para que possa sentir-se mais completo e dizer “eu penso e sinto, logo existo”