Serei bonzinho demais?
Amar na medida certa é saber, na prática, harmonizar todo o excesso.
Alguma vez se perguntou “mas eu sou tão bonzinho porque é que isto correu tão mal?”
Ser bonzinho demais contribui para o desequilíbrio dos seus relacionamentos, o que não invalida que continue a ser empático.
A empatia, a capacidade de “calçar os sapatos da outra pessoa”, quando é sentida e praticada em excesso resulta em danos para o próprio.
Mas como assim?
COLOCA PRESSÃO SOBRE SI MESMO abrindo mão da sua liberdade pessoal e invadindo os seus limites de forma a apaziguar a outra pessoa;
ESQUECE-SE DE SI MESMO envolvendo-se inteiramente no bem-estar da sua parceria. Poderá abandonar atividades que reforçam quem é e minimizando o contacto com os seus amigos para cuidar do outro;
PENSA E FALA EM NOME DO OUTRO tirando-lhe autonomia.
A compreensão aguda é grave para os seus relacionamentos. Além de o cansar, por estar demasiado atento às necessidades do seu parceiro, também fará dele o seu filho. Amor maduro não é incondicional.
A sugestão passa por ficar mais no seu canto, retomar as suas pequenas coisas que o tornam quem é, e aprender a comunicar de forma autêntica.
Por melhores que sejam suas intenções é mesmo preciso equilibrar o seu comportamento, já que o sentir… uma vez empático, empático para sempre.
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