Esquecer a memória
Se existem limites para a memória é uma questão para a qual ainda ninguém obteve resposta, mas que a nossa memória precisa ou de ser trabalhada ou de ser esquecida, disso podemos estar cientes.
Na verdade esquecemo-nos de coisas tão recentes, que fazem parte da prática do nosso dia-a-dia, que tornariam o nosso dia-a-dia eficaz e tendemos a recordar-nos de informações perfeitamente inúteis, que de nada servem a não ser termos conhecimento delas, ou fazer-nos recuar no passado. Então é preciso aprender a filtrar e saber o que é importante reter e o que é importante esquecer. Quanto mais recordarmos uma informação que pode ser esquecida, mais reforçamos o caminho para a ela aceder.
Já imaginou a enorme quantidade de informação que estamos constantemente a absorver? Já imaginou se tivéssemos toda essa informação retida, o que faríamos com ela? Pois é, logo à partida de um modo menos consciente vamos eliminando informação que não nos é relevante. Quanto mais informação registarmos maior a dificuldade em repescarmos uma informação específica, pois se o universo da informação é maior, mais dificuldade temos em encontrar uma memória específica, pois esta encontra-se “misturada” no “mundo das memórias”, está lá algures perdida.
Se as memórias são importantes na tomada de decisão, então devemos dar primazia à memória que nos é útil e esquecer toda aquela que não nos é relevante.
Como? Tente não pensar em memórias inúteis e procure aceder àquela que é importante. Treine a sua memória de forma a suprimir informações irrelevantes. O exercício físico também pode ser bastante útil na medida em que ativa o hipocampo estimulando o nosso cérebro para a produção de substâncias que ativam a memória existentes. Também uma boa qualidade de sono, uma alimentação cuidada, assim como uma vida social ativa podem favorecer a nossa capacidade para aceder à memória, além de que existem ainda atividades cognitivas das quais podemos dispor.
Na verdade, o segredo para encontrar a memória, é trabalharmos o esquecimento, e reforçarmos os caminhos para aceder à lembrança que queremos aceder.
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