“Lembra-te sempre: o teu foco determina a tua realidade.”
Assim aconselhou o Mestre Jedi Qui-Gon Jinn ao Anakin Skywalker no filme “A Guerra das Estrelas”.
Não é novidade para nós que vivemos num mundo dominado pela tecnologia, onde somos inundados por e-mails, reuniões e variados estímulos diariamente. Investigações que têm sido feitas neste âmbito revelaram que o QI diminui entre 5 a 15 pontos quando fazemos várias tarefas ao mesmo tempo. Um estudo realizado na Universidade de Stanford pelo professor Clifford Nass, concluiu que as distrações reduzem a capacidade do nosso cérebro de filtrar o conteúdo irrelevante que é armazenado na nossa memória de trabalho.
Não existem soluções milagrosas para resolver questões complexas decorrentes desta Era da informação. No entanto, existem alguns pontos de partida, e um dos quais pode parecer-nos contraditório: a solidão, ou seja, ter a disciplina para se afastar do barulho do mundo é essencial para manter o foco. Tal é ainda mais importante numa sociedade que, constantemente, estimula as nossas emoções, causando os efeitos cognitivos das distrações como algo sempre presente. Raymond M. Kethledge e Michael S. Erwin, autores do livro Lead Yourself First, definem a solidão como um estado de espírito, um espaço onde pode focar-se nos seus pensamentos sem distração.
Assim, a capacidade de se concentrar é uma vantagem competitiva no mundo de hoje. Partilho consigo algumas dicas sugeridas pelos autores para o ajudar a manter o foco:
Estabeleça na sua agenda períodos para estar sozinho. Faça-o como se se tratasse de uma reunião ou um compromisso, 15 minutos serão muito eficientes. Se não o fizer, com certeza que surgirá outra coisa para preencher o espaço. Se passamos o nosso dia sentados em reuniões e a responder a e-mails, deixa-nos pouco espaço nas nossas mentes para manter o foco e a atenção, que são essenciais para uma boa tomada de decisão.
Perceba onde perde a maior parte do seu tempo. Haverá alguma reunião que pode faltar, por exemplo? Muitas vezes desperdiçamos a nossa energia por não darmos espaço para refletir e estabelecer as nossas prioridades.
Não fique muito ocupado a aprender a estar menos ocupado. Uma das maiores razões pela qual lutamos para nos focarmos é porque preenchemos o nosso horário com muitos compromissos e damos mais prioridades às tarefas urgentes ao invés das que são, de facto, mais importantes.
Crie uma lista de “parar de fazer”. À medida que a sua lista de “tarefas-a-fazer” cresce, não pode continuar a acumular mais tarefas. O período que estabelecer para estar sozinho, além de lhe dar espaço para refletir sobre onde perde tempo, dá-lhe também a clareza para decidir que reuniões pode deixar de ir, que compromissos pode deixar para trás e os convites que deve recusar educadamente.
O volume da nossa comunicação e o nosso acesso ilimitado à informação e a outras pessoas tornaram mais difícil ainda a capacidade de nos concentrarmos ou focarmos. Apesar desta realidade, existe outra verdade: as oportunidades de foco ainda estão ao nosso redor. No entanto, devemos reconhecê-las e acreditar que o benefício do foco, não apenas para si, mas também para os outros à sua volta, é uma mais-valia como uma prioridade na sua vida. Por outras palavras, antes de poder liderar os outros, a primeira pessoa que deve liderar é você mesmo!
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