Os heróis podem ser maus para as crianças???? Quer levar os seus filhos ao cinema? Hoje em dia pode evitar surpresas desagradáveis. Os heróis dos filmes tendem, muitas vezes, a subestimar o perigo e mostrar o que muitas vezes é proibido para os nossos filhos …
Vamos avaliar o impacto das imagens nas crianças e dar-lhe métodos para preservar as suas crianças. As crianças absorvem tudo o que ouvem ou vêem. Para que as imagens não causem perturbações de desenvolvimento ou comportamento, aqui ficam algumas informações essenciais:
Os Heróis são muitas vezes Heróis perigosos, porque as crianças percebem as imagens de forma diferente dependendo da sua idade e nem sempre tudo é positivo:
– Uma criança de 3 a 6 anos ainda não diferencia entre imagens de ficção e imagens reais. Assim, a criança pode assimilar as cenas assustadoras como eventos reais e ficar zangada, não tendo a capacidade de expressar sentimentos.
– Crianças entre os 6 e 10 anos são já capazes de diferenciar a realidade da ficção. Começam a entender o significado das imagens, falam no filme e fazem comentários. Também tentam imitar alguns gestos para mostrar que elas entenderam o significado das imagens. Aqui o risco surge, se a criança imita situações perigosas ou imprudentes.
– Crianças com mais de 10 anos são menos supervisionadas pelos pais e tendem a ver filmes que não são apropriados para a sua idade, com cenas de violência explícita. O principal risco é que as crianças podem encontrar semelhanças entre si e as personagens dos filmes. Neste caso, as ações do herói podem tornar-se um exemplo. A criança pode colocar a sua saúde em risco ou mesmo a sua vida e dos seus colegas. Imagens de violência podem causar problemas comportamentais a alguns jovens e esses distúrbios podem manifestar-se em pesadelos, ansiedade, stress ou agressividade.
Para outras crianças, o impacto emocional de imagens violentas traduz-se no risco de desenvolver medo crónico e um sentimento de insegurança.
O que podem os pais fazer?
Para prevenir e evitar comportamentos de risco entre as crianças, os pais podem servir-se de certas estratégias:
• A vigilância – primeiro de tudo, a vigilância é necessária: cada criança percebe as imagens de forma diferente e pode ficar confusa sem se atrever a fazer perguntas aos pais. É por isso que deve sempre assegurar a monitorização dos programas que o seu filho vê;
• O acompanhamento e diálogo – A comunicação com o seu filho também é essencial para detectar se, de alguma forma, ele ficou perturbado com uma imagem, cena ou situação. Conversar com um adulto sobre conteúdos que lhe provocaram medo, pode ajudar a criança a ficar tranquilizada;
• Diversificar as actividades – Além da tela pequena e grande, lembre-se que há outras atividades para ocupar o seu filho. A prática de um desporto será mais benéfica do que ver futebol na televisão.
E agora? Sabe o que está o seu filho a ver na televisão?
Bibliografia:
PEDIATRICS Vol. 125 n º 2 de fevereiro de 2010, pp 290-294 (artigo on-line disponível) ”Os perigos da tela”, de Rene e Piscina Michael Blind, Editions Jouvence
”As crianças e publicidade televisiva” por Françoise Minot e Lawrence Sophie, Agência para o Desenvolvimento e Media (DDM), documentação francesa, Paris, 2002
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