Tem um sentimento geral de fadiga severa acompanhado por fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, irritabilidade, negativismo, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e problemas digestivos? Houve uma queda da sua autoestima, devido a um sentimento de incompetência profissional e insatisfação com o trabalho? Então, está na altura de fazer um check up/rastreio emocional ou psicológico. Está na hora de procurar ajuda de um profissional.
A Síndrome de Burnout (traduzida a letra do inglês será algo como queimar por dentro) mais conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional, significa stresse ocupacional prolongado.
Esse stresse resulta de um processo de longa duração, em que o profissional sente que os seus recursos para lidar com as exigências colocadas pela situação já estão esgotados.
O Burnout é um fenómeno que ocorre como consequência do trabalho. É a fase final de um longo processo, que é resultado de uma exposição do indivíduo a tensões e pressões de natureza profissional ou ocupacional.
Nesta condição, o indivíduo encara a capacidade de realização e sucesso como medidora da sua autoestima. Quando inicia um trabalho com satisfação e prazer, rapidamente termina, caso o seu desempenho não seja reconhecido. Nesta fase, a compulsão e obstinação transformam-se no seu desejo de realização, levando assim ao desenvolvimento da fadiga e exaustão, devido ao grande desgaste tanto físico como emocional.
Devido a semelhança de sintomas, muitas vezes confunde-se o diagnóstico de Burnout com o diagnóstico da Depressão e de outras patologias, devido a variedade de sintomas que apresenta. Mas, o Burnout tem uma característica própria, pois surge como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com curtos intervalos para a recuperação.
Nesse caso, quais são os critérios de diagnóstico para o Burnout?
Critérios subjetivos:
– Queda da autoestima – devido ao sentimento de incompetência profissional e insatisfação com o trabalho;
– Aumento de sentimentos físicos de mal-estar, sem existir uma causa orgânica aparente;
– Dificuldades de concentração, negativismo e irritabilidade.
Critérios objetivos:
– Diminuição do rendimento profissional, durante um período de vários meses;
– Dificuldades na relação com o cliente ou serviços, pois recebe um serviço com menos qualidade;
– Na relação com os superiores, pois estes registam uma diminuição na eficácia do profissional;
– Na relação com os próprios colegas de trabalho, devido a diminuição do seu interesse e entusiasmo no trabalho.
Se se revê neste texto, então está na altura de fazer algumas alterações e mudanças significativas na sua rotina. Não espere que piore para procurar ajuda!
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