Não espere para ver…!
Olá! Hoje gostava de falar consigo sobre ansiedade. Sim… outra vez a ansiedade… porque é importante! Gostava de lhe dar mais um motivo para que, se for este o seu caso, não adie a procura de ajuda.
Ao longo da vida passamos por diversas situações que identificamos como sendo “ansiosas” e algumas até não são más! Por exemplo, a ansiedade de chegar ao pé de alguém importante para nós. As “borboletas” no estômago, o “nervoso miudinho”.
Temos, por outro lado, a ansiedade que sentimos quando vamos fazer um exame. Não é agradável mas não deixa de ser útil. Nessas situações, a ansiedade, ajuda-nos a estar mais alerta, mais atentos, a responder mais depressa. Dá jeito ou não dá?
O problema começa quando a dita ansiedade ultrapassa os limites do que é útil e começa a ser fonte de sofrimento. Nos tais exames, quantas vezes falamos com alguém que nos diz “bloqueei completamente” ou “tive uma branca”. Significa que os sintomas são suficientemente importantes para nos impedir de viver uma vida tranquila e gratificante. A partir daqui, a ansiedade, merece toda a nossa atenção.
Acho importante, neste ponto, estabelecer a diferença entre ansiedade e medo. Isto porque, muitas vezes quando estamos nas tais situações de exame ou avaliação, o que dizemos sentir é medo. O medo é “a resposta emocional a uma ameaça iminente, real ou percecionada, enquanto que a ansiedade é a antecipação dessa mesma ameaça” (DSM – V). A partir daqui será mais fácil identificarmos o que, de facto, sentimos.
Vivemos numa sociedade exigente, na qual nos sentimos em permanente avaliação. Avaliação pessoal, social, profissional, moral… enfim, avaliação de todos os tipos. Temos de dar resposta às necessidades, nossas e dos que de nós dependem, sempre sob o olhar atento do resto do mundo. Diga lá que não se sente mais ansioso só de ler isto! É provável que sim, e é provável que, o sinta ainda mais no dia a dia. Esta ansiedade acaba, também, por afetar o nosso bem estar físico. Muitas vezes as pessoas apresentam alterações ao nível do sistema digestivo, alterações do sono, do apetite, da pele, etc. Tudo isto acaba por reforçar um ciclo que se estabelece de mal estar. Só por isto lhe digo que é importante procurar apoio!
Mas, agora dou-lhe mais um motivo (tal como prometi no início deste texto!) para que não vá “empurrando com a barriga” a procura da ajuda que precisa.
Estudos recentes têm mostrado que pode haver uma relação entre uma vivência prolongada de ansiedade e uma deterioração cognitiva mais acentuada ao longo dos anos. Há estudos que estabelecem mesmo, uma relação entre a ansiedade e a demência. Neste momento os resultados indicam alguma tendência nesse sentido o que me leva a crer que não devemos esperar para ver!
Se é este o seu caso, se tem tendência a lidar de forma ansiosa com as coisas da vida, temos todo o gosto em ajudar. Certamente vai começar a aproveitar muito mais tudo o que de bom o rodeia!
Refª ” Anxiety and risk of dementia: Systematic review and meta-analysis of prospective cohort studies.” Javier Santabárbaraa,b,c, Darren M. Lipnickid, Beatriz Villagrasae, Elena Loboa,b,c, Raul Lopez-Antonb,c,f,⁎
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