Tantas vezes deparamo-nos com aquelas “frases inspiradoras” ou com estilos de vida que gostaríamos de adoptar e, em muitos destes momentos, dizemos a nós mesmos: “eu vou mudar!” No entanto, sabemos que não é fácil.
Como pessoas, gostamos de ser consistentes, ou seja, as nossas atitudes tendem a estar em sintonia com as nossas crenças e os nossos valores. Quando não estão, fazemos um esforço para alinhá-los novamente. Se começarmos a acumular vitórias e ainda assim continuamos a vermo-nos sem valor ou incapazes, premimos o “botão” para, de certa forma, voltarmos ao ponto que nos é familiar e que está de acordo com aquela imagem que temos de nós mesmos.
Por outras palavras, se partimos com a crença de que não temos valor no campo profissional, por exemplo, poderá sentir constantemente que vai “cair” a qualquer momento ou se chamar a atenção dos seus colegas para as suas conquistas, irá ser visto como uma fraude. Por isso, esta crença leva-o, facilmente, a procrastinar e a desviar o foco.
Assim, damos por nós a culpar a situação em si em vez de encontramos uma razão em nós mesmos: Claro que a relação não resultou – eu nunca estava por perto, ou, claro que eu chumbei – mal estudei para exames. Embora estas razões possam ser verdadeiras, são mais levianas e mais fáceis de entender e de aceitar do que as razões mais profundas que acreditamos ser verdade, ou seja, as nossas crenças: claro que ela me deixou – não sou merecedor de amor, ou, claro que chumbei – sou incapaz de ter boas notas.
No fundo, a angústia perante as conquistas não é realmente um medo de ambição e do valor que acarretam, é um medo de tentar o melhor e não ter sucesso, de ser pessoalmente abatido e humilhado publicamente à medida que se preocupa que o seu melhor talvez não seja bom o suficiente.
Desafio-o a identificar as suas crenças negativas e a tentar substituí-las por outras diferentes, que sejam congruentes com os seus objetivos. Assim, estará no caminho para mudar os seus hábitos!
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